Nesta quinta-feira (18), o líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), assinou a ficha de filiação ao PT ao lado do presidente Lula. Randolfe volta ao PT depois de quase 20 anos.
Randolfe ingressou no PT em 1990 e permaneceu na legenda até 2005. Em seguida passou cerca de dez anos no PSOL e ingressou na Rede Sustentabilidade em 2015.
O senador deixou a Rede em maio do ano passado depois de ter apresentado discordâncias com um dos principais nomes da sigla, a atual ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
Antes de se decidir pelo PT, o senador sondou outros partidos em busca de opções para 2026, quando Randolfe deverá tentar se reeleger.
O presidente Lula assinou a ficha de filiação de Randolfe ao PT, no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF).
Além de Lula, participaram da cerimônia a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja; a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann; e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP).
“Voltei porque aquele sonho que nasceu no meu coração de menino continua vivo. Foi aqui que vi a prática das teorias que tanto li nos livros. Foi aqui que vi um homem pobre, retirante nordestino, trabalhador, metalúrgico, lutador, se tornar o maior líder mundial. Foi aqui, com Lula, que entendi que é possível construir um país mais justo, que olha e escuta os que mais precisam, que respeita e que trata o povo com dignidade e amor. Voltei porque entendi que não posso esquecer de onde vim. Que aqui sou instrumento da mudança que quero para o Brasil e para o Amapá”, escreveu o senador no X.
Randolfe Rodrigues foi eleito senador pelo Amapá em 2010 e reeleito em 2018. Anteriormente, ele foi deputado estadual pelo Amapá, entre 1999 e 2007.
Apesar de representar o estado do Amapá no Congresso, o senador de 51 anos nasceu em Garanhuns, no estado de Pernambuco, mesma cidade de Lula.
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