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Líder do União no Senado anuncia entrega de cargos no governo Lula após apoio de Michelle

Líder do União no Senado anuncia entrega de cargos no governo Lula após apoio de Michelle
O senador Efraim Filho (União-PB) anunciou sua pré-candidatura ao governo da Paraíba com o apoio de Michelle Bolsonaro. (Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado)

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A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) oficializou nesta sexta-feira (25) o apoio à pré-candidatura do líder do União Brasil no Senado, Efraim Filho (PB), ao governo da Paraíba. O parlamentar confirmou o rompimento com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e anunciou a devolução de cargos que havia indicado no estado.

“Os cargos estão à disposição. São duas pessoas, duas indicações aqui na Paraíba, na Codevasf e nos Correios. São cargos técnicos, nem são políticos. O mesmo governo que nomeia é o mesmo que exonera”, disse Efraim em entrevista à rádio CBN João Pessoa após a inauguração da nova sede do PL na Paraíba.

Ele se declarou “independente” e destacou que sua aliança com o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, busca “aglutinar as oposições”. Efraim também manifestou apoio à pré-candidatura de Marcelo Queiroga (PL), ex-ministro da Saúde, ao Senado.

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“A pré-candidatura está oficializada. Hoje a gente recebe esse apoio do PL nessa missão de aglutinar as oposições […] Eu sou independente. Lula não veio aqui para pedir voto para mim. Então, eu não tenho compromisso nenhum de defesa política do governo. Continuo nesse caminho com independência, seguindo o meu partido, o União Brasil, que fala em discutir a relação com o governo”, afirmou o senador.

Michelle declarou apoio a Efraim e Queiroga e disse que o estado “precisa” dos dois. “A Paraíba vai mudar a sua história com Efraim no governo do estado e com Marcelo Queiroga senador. Precisamos de vocês, homens que entendem que a política é uma ferramenta de transformação”, enfatizou a ex-primeira-dama.

Efraim discursou em defesa de Bolsonaro e criticou o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-presidente é julgado na Corte por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. “É inadmissível ver uma condenação cautelar de Jair Bolsonaro e ver o pivô da Lava Jato ser colocado nas ruas livres, por invalidar provas”, disse o senador em referência ao presidente.

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