Enquanto o presidente Lula participava sozinho do tradicional desfile de 7 de setembro na Esplanada dos Ministérios, a primeira-dama, Janja da Silva, realizava compromissos oficiais no Catar. A socióloga visitou a “Cidade da Educação” em Doha, se reuniu com a Sheikha Moza bint Nasser, responsável pelo convite. Neste domingo (8), Janja também visitou a "First Assalam School" (Primeira Escola Assalam).
O ponto alto da viagem deve ficar por conta da 5ª Celebração do Dia Internacional para Proteger a Educação de Ataques, na segunda-feira (9). O evento é organizado pela Education Above All (Educação Acima de Tudo), fundação presidida por Sheikha Moza. Diferente de outras autoridades internacionais como os ministros da Educação da Nigéria e da África do Sul, o nome de Janja não aparece na programação oficial do evento.
A “Cidade da Educação”, onde Janja esteve, é um centro de conhecimento e inovação da Qatar Foundation. Cerca de 10 mil alunos frequentam os cursos de universidades estrangeiras e nacionais, que vão desde comunicação a engenharia de petróleo. Assim como diversas estruturas do Catar, os ambientes da “Cidade da Educação” são glamurosos e tecnológicos. Na biblioteca, por exemplo, há uma esteira onde livros em destaque circulam pelas mesas e uma impressora de material 3D disponível para uso dos frequentadores.
Janja visita escola de crianças que fugiram da Faixa de Gaza
“Na sequência da visita, me reuni com a Sheikha Mozha, junto com o Embaixador do Brasil no Catar, Marcelo Dantas, onde discutimos nossa atuação em prol do direito à educação, nossa solidariedade com as crianças e suas famílias vítimas de guerras e a presidência brasileira no G20 e COP30”, publicou Janja no Instagram.
Os estudantes da “First Assalam School” receberam Sheikha Moza e Janja neste domingo (8). A primeira-dama acompanhou a aula de crianças que tiveram o acesso à educação interrompido por conflitos na Faixa de Gaza. E Em vídeos compartilhados por Sheikha Moza no Instagram, as duas observam os alunos pintando telas e trabalhando com argila.
“Foi maravilhoso ver as crianças aprendendo e até rindo, nas salas de aula onde elas pertencem. Cada história que ouvi testemunhou a importância de educar e capacitar as pessoas que fogem da zona de conflito”, escreveu Nasser.
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