A possibilidade de Lula concorrer à presidência em 2022 parece ter obrigado Bolsonaro a rever sua conduta e comunicação em relação à Covid-19. Segundo alguns analistas, essa moderação é uma tentativa de se reaproximação com o eleitorado de centro. Entenda essa mudança de estratégia do presidente em um minuto.
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Mudança de estratégia de Bolsonaro em relação a Covid-19
Apesar do ex-presidente Lula não ter confirmado sua candidatura à eleição do ano que vem, o fato de o petista ter se tornado elegível após a decisão do Supremo Tribunal Federal fez com que o presidente adotasse um tom mais brando em suas falas relacionadas à pandemia.
Exemplo disso foi percebido no evento da sanção da Medida Provisória das vacinas, que prevê acelerar a compra dos imunizantes. Tanto o presidente, quanto os ministros mantiveram distância e usaram máscara.
Além disso, no mesmo dia, Flávio Bolsonaro postou no Twitter uma imagem com a foto do pai que dizia “nossa arma é a vacina”.
Tudo isso aconteceu cerca de uma hora depois de um discurso de Lula no Sindicato dos Metalúrgicos.
Essa foi a primeira coletiva de imprensa que o petista concedeu depois da decisão do ministro Fachin que anulou as acusações contra ele na Lava Jato de Curitiba.
Segundo analistas, Jair Bolsonaro teria mudado o tom com o objetivo de atrair principalmente o eleitor de centro, em especial aqueles que se afastaram por causa da piora da pandemia.
No entanto, essa mudança de postura deve se limitar somente ao combate ao coronavírus.
Parlamentares bolsonaristas, ouvidos pela Gazeta do Povo, garantem que o presidente só irá moderar o tom quando o assunto é a pandemia. A agenda de costumes segue intacta.
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