Ao discursar durante cerimônia no Palácio do Planalto para o lançamento de programa de concessão de crédito para micro e pequenos negócios, nesta segunda-feira (22), o presidente Lula (PT) cobrou mais agilidade do vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), e disse que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem que investir tempo em conversas com o Congresso em vez de ler livros.
Além de Alckmin e Haddad, o petista também cobrou mais desenvoltura no diálogo com o Congresso dos ministros Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social; e Rui Costa, da Casa Civil.
“No país em que o partido do presidente só tem 70 deputados em 513, só tem 9 senadores em 81, isso significa que o Alckmin tem que ser mais ágil, tem que conversar mais. O Haddad, ao invés de ler um livro, tem que perder algumas horas conversando no Senado e na Câmara. O Wellington [Dias] o Rui Costa, passa uma parte do tempo conversando com bancada A, com bancada B", disse Lula.
Por fim, Lula disse que a conversa constante com os parlamentares faz parte da política e não se deve reclamar dessa atividade.
“É difícil, mas a gente não deve reclamar porque política é exatamente assim. Ou você faz assim ou não entra na política”, completou o presidente.
As declarações ocorrem no momento de embates entre o Executivo e o Legislativo. Apesar das cobranças aos ministros presentes, Lula não citou o nome do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que nas últimas semanas protagonizou um embate com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), depois de ter sido chamado de “incompetente”.
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