Neste domingo (17), ao discursar na abertura do Urban 20, evento paralelo ao encontro do G20, no Rio de Janeiro, o presidente Lula (PT) defendeu uma “reforma da governança global” e cobrou financiamento para que cidades “do Sul Global” possam enfrentar crise climática.
“A terceira prioridade da Presidência brasileira do G20 é a reforma da governança global, inclusive de sua arquitetura financeira e dos bancos multilaterais de desenvolvimento. Não será possível construir uma nova agenda urbana sem investimento e sem governança multilateral adequada”, disse Lula
"As cidades não podem custear sozinhas a transformação urbana. Elas não podem ser negligenciadas nos novos mecanismos de financiamento da transição climática", completou.
Em seguida, ainda em defesa da reformulação da ordem global, Lula criticou os bombardeios israelenses em Gaza.
Nova governança global
A fala de Lula repete o que foi defendido pelos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), durante a cerimônia de abertura da 10ª Cúpula de Presidentes dos Parlamentos do G20 (P20), no dia 7 de novembro.
De acordo com Pacheco, nenhum país conseguirá impor sua visão de mundo e resolver os problemas sozinho. Na avaliação do presidente do Senado, as soluções devem ser conjuntas.
Já Arthur Lira disse que a crise climática atinge as pessoas de modo desigual, exigindo investimentos e responsabilidades para minimizar seus efeitos de forma proporcional e justa.
Na sequência, Lira citou o Brasil como país credenciado para liderar essa discussão por já ter aprovado medidas nesse sentido.
Secretário-geral da ONU propôs pacto para novo sistema de governança global
No fim de setembro, durante a Cúpula da Organização das Nações Unidas (ONU), o secretário-geral da ONU, António Guterres, apresentou aos líderes mundiais um pacto para um novo sistema de governança global.
O novo pacto delineado por Guterres inclui Inteligência Artificial (IA), reforma no Conselho de Segurança da ONU, espaço sideral, operações de paz, mudança climática e financiamento do desenvolvimento.
Para críticos, na prática, o novo pacto aumenta o poder da ONU.
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