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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta terça-feira (15) que o Brasil “não pode ser eternamente pobre” e viver de Bolsa Família. Ele defendeu investimentos em educação, principalmente para a formação de pessoas de baixa renda.
O petista discursou durante a cerimônia que marcou o início da produção do novo Nissan Kicks, da fabricante japonesa Nissan, em Resende (RJ). “Eu voltei à presidência da República para provar que esse país não pode ser eternamente pobre, eternamente vivendo de Bolsa Família", disse.
"Não, nós precisamos fazer as pessoas se formarem adequadamente, aprenderem uma profissão, para as pessoas poderem constituir família, terem prosperidade, e viverem bem, num padrão de classe média”, acrescentou.
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Durante o evento, o presidente assinou o decreto que regulamenta o Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover). A iniciativa estabelece incentivos para a pesquisa e a produção de veículos menos poluentes. Lula também criticou quem atribui à “sorte” o crescimento econômico do país.
“O dinheiro começou a circular, as pessoas começaram a se informar melhor, começaram a ganhar um pouco mais e o salário mínimo passou a crescer um pouco mais do que a inflação”, afirmou. Além disso, o presidente voltou a dizer que a “elite” brasileira deveria se olhar no espelho.
“Acho que a elite brasileira deveria ter vergonha. Deveria se olhar no espelho e ter vergonha porque precisou um mecânico sem diploma universitário governar esse país para ser o presidente que mais fez universidades e institutos federais”, disse.
Lula fez a mesma declaração durante a inauguração do novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Campos dos Goytacazes (RJ), nesta segunda (14).
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