O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participará da COP16 de Biodiversidade após se recuperar da queda sofrida no último sábado (19/10). A informação foi confirmada por interlocutores do Palácio do Planalto ouvidos pela Gazeta do Povo. O petista deve viajar para Colômbia na terça-feira da próxima semana (29).
A viagem de Lula não estava prevista para a COP 16, devido a agenda que ele teria na Rússia nesta semana, para participar da 16ª Cúpula do BRICS. No entanto, a participação do petista teve quer ser cancelada por recomendações médicas. Ele acompanhará as reuniões remotamente por videoconferência, enquanto que a delegação brasileira será chefiada pelo ministro Mauro Vieira, das Relações Exteriores.
Na COP 16, que ocorrerá do dia 21 de outubro a 1º de novembro, em Cali, na Colômbia, o Brasil ia ser representado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e pelo Itamaraty.
O encontro discute temas cruciais relacionados à preservação da biodiversidade global. Dessa vez, terá uma participação mais modesta de chefes de Estado em comparação com a COP29, que aborda as mudanças climáticas e ocorrerá no Azerbaijão, em novembro deste ano.
COP16 da biodiversidade
O principal tema da COP16 será a implementação do Marco Global Kunming-Montreal da Diversidade Biológica, aprovado na COP15 de Biodiversidade. Este documento estabelece objetivos ambiciosos para proteger a biodiversidade mundial, incluindo a meta de proteger 30% das terras e oceanos até 2030.
Os países participantes deveriam, até a COP16, apresentar seus planos nacionais para atingir as metas incluídas no marco. No entanto, muitos ainda não conseguiram finalizar suas estratégias, incluindo o Brasil.
O Brasil, que possui uma das maiores biodiversidades do planeta, ainda não apresentou sua estratégia nacional para cumprir os objetivos estabelecidos no Marco Kunming-Montreal. O documento está atualmente em análise pelo Ministério do Meio Ambiente, o que gera expectativa sobre o compromisso do país em liderar a preservação ambiental na região. O atraso pode impactar as discussões na COP16, especialmente pelo papel crucial que o Brasil desempenha nas negociações ambientais globais.
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