Como estratégia de aproximação, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a tramitação da reforma tributária na Câmara dos Deputados para fazer um aceno aos parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica, conhecida como bancada evangélica. De acordo com deputados da frente, o apoio ao texto foi construído em negociações em que o Executivo se mostrou aberto e suscetível a atender às demandas apresentadas.
Até o momento, a maioria dos pedidos dos parlamentares da bancada gira em torno de benefícios tributários para os templos religiosos. Nessa estratégia, uma emenda aglutinativa mudou trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma e ampliou as benesses tributárias para as “entidades religiosas”.
A expressão um tanto genérica chegou a gerar polêmica por possibilitar que qualquer organização ligada a igrejas - sem especificar o ramo, tais como uma rádio, hospital ou outra diferente - também não pague tributos. Apesar disso, a liderança do governo endossou o texto apresentado pelos parlamentares da bancada evangélica.
De acordo com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), o governo se abriu para o diálogo com a bancada. "Abriu totalmente as portas e deu um passo importante nessa relação com os evangélicos”, afirmou o deputado.
Como a PF costurou diferentes tramas para indiciar Bolsonaro
Cid confirma que Bolsonaro sabia do plano de golpe de Estado, diz advogado
Problemas para Alexandre de Moraes na operação contra Bolsonaro e militares; assista ao Sem Rodeios
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião