Como estratégia de aproximação, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a tramitação da reforma tributária na Câmara dos Deputados para fazer um aceno aos parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica, conhecida como bancada evangélica. De acordo com deputados da frente, o apoio ao texto foi construído em negociações em que o Executivo se mostrou aberto e suscetível a atender às demandas apresentadas.
Até o momento, a maioria dos pedidos dos parlamentares da bancada gira em torno de benefícios tributários para os templos religiosos. Nessa estratégia, uma emenda aglutinativa mudou trechos da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma e ampliou as benesses tributárias para as “entidades religiosas”.
A expressão um tanto genérica chegou a gerar polêmica por possibilitar que qualquer organização ligada a igrejas - sem especificar o ramo, tais como uma rádio, hospital ou outra diferente - também não pague tributos. Apesar disso, a liderança do governo endossou o texto apresentado pelos parlamentares da bancada evangélica.
De acordo com o deputado Cezinha de Madureira (PSD-SP), o governo se abriu para o diálogo com a bancada. "Abriu totalmente as portas e deu um passo importante nessa relação com os evangélicos”, afirmou o deputado.
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