O senador Magno Malta (PL-ES) criticou o avanço do projeto de lei, o PL 2234/22, que legaliza os cassinos e jogos de azar no Brasil. O projeto foi aprovado nesta quarta-feira (19) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e segue ao plenário.
À Gazeta do Povo, Magno Malta disse que foi "revoltante" ver senadores defendendo a legalização dos jogos de azar no Brasil. Para ele, essa é uma medida que só traz "malefícios" para população e o crescimento econômico é uma “falácia”.
"Em todo o meu tempo atuando politicamente em Brasília, sempre fui contra a legalização dos jogos de azar, pois acredito que nenhuma justificativa a favor disso, como criação de empregos, fomento do turismo, entre outras, se sobrepõe aos danos que esses jogos trarão, como aumento do tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, pessoas viciadas e sem suporte médico, entre outros", declarou.
Malta também ressaltou ser "inadmissível" o nível que o Brasil chegou, onde "o governo Lula busca aprovar toda pauta negativa no Congresso Nacional".
"Quanto à aprovação desse projeto na CCJ, posso garantir que a luta não acabou, pois ainda temos a votação no plenário e precisamos mobilizar os senadores a votarem contra esse prelúdio de aumento da criminalidade", reforçou.
Além de autorizar o funcionamento de cassinos e bingos, o projeto legaliza o jogo do bicho e permite apostas em corridas de cavalos. Também autoriza a instalação de cassinos em polos turísticos ou em complexos integrados de lazer, como hotéis de alto padrão.
Pelo texto, haverá o limite de um cassino em cada estado e no Distrito Federal, com exceção de São Paulo, que poderá ter até três cassinos, e de Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amazonas e Pará, que poderão ter até dois, cada um, em razão do tamanho da população ou do território.
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião