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Senador Magno Malta (PL-ES
Senador Magno Malta (PL-ES| Foto: Pedro França/ Agência Senado

O senador Magno Malta (PL-ES) fez um apelo ao Senado para que seja feito algo contra a “ditadura do Judiciário no Brasil”, em pronunciamento no plenário, nesta terça-feira (27). Ele também reforçou o convite para a manifestação do dia 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo, contra as decisões proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Malta citou as revelações divulgadas pela Folha de São Paulo como o caso de Eduardo Tagliaferro, ex-coordenador da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investigado pelo vazamento de mensagens entre assessores de Moraes —  entre eles, o juiz auxiliar do ministro, Airton Vieira, que transmitia ordens aos demais, solicitando relatórios.

De acordo com o senador, Tagliaferro está sendo perseguido após a divulgação das conversas. Malta disse que o ex-coordenador “pode contribuir muito” ao falar sobre o caso nas Comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Segurança Pública (CSP) e aproveitou a ocasião para convidá-lo a participar do ato do dia 7 de setembro.

“Ele era um cumpridor de ordem. E esse homem cumpriu muita ordem e deu muita ordem. Esse homem sabe dos desmandos do ministro Alexandre de Moraes e agora esse homem está sendo perseguido e com um inquérito aberto contra ele”, disse o parlamentar. 

Malta também mencionou que Tagliaferro foi colocado dentro do inquérito das milícias. “O estômago do elefante em que cabe tudo, e cabe a esta Casa botar ordem no lugar para dar freio a tudo isso”, declarou. 

Na ocasião, o senador também fez um convite ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que participe da mobilização do dia 7 de setembro. Malta cobrou do Pacheco uma atitude em relação ao impeachment de ministros do STF e o questionou sobre o encontro entre os ministros do STF e os representantes do Congresso Nacional para discutir as emendas de transferência especial, as chamadas emendas Pix.

“Nós nem sabemos o que aconteceu naquela reunião lá, o presidente [Pacheco] não nos informou. O que a gente sabe é o que ele falou na mídia, na entrevista coletiva que ele deu. E ele diz que tem que ver isso com muito cuidado, que não sei o quê, porque CPI tem que ter fato determinado. Precisa de mais fato determinado para pedir uma CPI de Alexandre, para o Alexandre de Moraes sofrer um impeachment nesta Casa?, questionou. *Com informações da Agência Senado

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