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Núcleo 2

Moraes vota para absolver parcialmente delegada da PF

Marília Ferreira de Alencar, durante julgamento do núcleo 2. Moraes defende sua absolvição parcial.
Marília Ferreira de Alencar, durante julgamento do núcleo 2. Moraes defende sua absolvição parcial. (Foto: Rosinei Coutinho/STF)

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes votou, nesta terça-feira (16), para absolver a delegada da Polícia Federal (PF) e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal Marília Ferreira de Alencar dos crimes de golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. Ela ainda deve responder, de acordo com o voto, pelos crimes de organização criminosa armada e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Marília é a única mulher nas ações sobre a suposta tentativa de golpe. A absolvição parcial diz respeito à dúvida sobre a participação da então secretária na incitação aos atos do dia 8 de janeiro de 2023, na Praça dos Três Poderes.

Após Moraes, ainda devem votar Cármen Lúcia, Cristiano Zanin e o presidente da turma, ministro Flávio Dino. O voto de Moraes ainda defende a absolvição do ex-diretor de Operações do Ministério da Justiça Fernando de Sousa Oliveira, por falta de provas.

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Marília e Fernando estariam envolvidos em uma tentativa de impedir votações no Nordeste utilizando a estrutura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A região é conhecida por dar mais votos ao presidente Lula (PT).

Os outros réus do núcleo 2 respondem por um suposto plano de assassinato de autoridades e pela chamada "minuta do golpe", tópico em que é acusado o ex-assessor Filipe Martins. O governo dos Estados Unidos emitiu uma nota contra uma conclusão equivocada da Polícia Federal de que Filipe teria entrado no país em dezembro de 2022, com o suposto objetivo de fugir da Justiça brasileira.

No núcleo 1, considerado o "núcleo crucial", o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi considerado o líder da suposta organização criminosa e condenado a 27 anos e três meses de prisão. Atualmente, ele cumpre pena na Superintendência da Polícia Federal em Brasília.

Há, ainda, um núcleo 5, com apenas um integrante: o jornalista Paulo Figueiredo. A Primeira Turma, porém, ainda não analisou a denúncia.

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