Um motorista flagrado com 832 quilos de cocaína no interior de São Paulo na quarta-feira, dia 16, e que tinha sido liberado pela primeira instância foi preso por ordem do desembargador Christiano Jorge, do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele cassou a decisão da juíza Alessandra Mendes Spalding, da Comarca de Ipaussu, e determinou a prisão de Victor Gabriel Alves, que confessou o crime. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
Alves havia dito que recebera R$ 15 mil para transportar a cocaína, no valor de R$ 50 milhões, escondida em uma carga de polenta, de Londrina (PR) até Diadema (SP). Ele havia sido parado na Rodovia Raposo Tavares, perto da cidade de Ourinhos (SP), graças a informações da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado sobre um caminhão que transportava drogas na região. O motorista até tentou escapar dos policiais, mas acabou pego. Segundo o jornal O Globo, em depoimento, Alves disse ter começado a trabalhar transportando produtos lícitos, mas devido a dificuldades financeiras passou a levar drogas, e havia sido contratado em Londrina por um traficante apelidado de “Barata”.
Como o motorista estaria cooperando com as investigações, era réu primário, tinha família e residência fixa, a juíza Alessandra Spalding considerou que sua liberdade não representaria risco para a sociedade e não converteu a prisão em flagrante em preventiva, permitindo que Alves fosse solto na quinta-feira, dia 17. O Ministério Público recorreu e o desembargador Christiano Jorge ordenou a prisão, alegando que o fato de alguém não ter ficha criminal não é “salvo conduto para a prática de crimes”, e que seria inverossímil supor que alguém encarregado de transportar R$ 50 milhões em drogas não teria nenhum tipo de ligação com o crime organizado. A informação de que Alves já estaria preso foi publicada pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, no Instagram.
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