O presidente Luiz Inácio Lula da Silva poderia agregar o codinome Zequinha. Seria uma forma de reconhecer as semelhanças entre ele e personagem de figurinhas criado há quase cem anos. Zequinha levava a vida a rodar o mundo, experimentando de tudo, desde os mais ricos banquetes, os melhores passeios, as cidades mais belas, até o ócio, a preguiça e, por vezes, a malandragem.
O que Zequinha não costumava fazer, mas Lula faz, é acreditar piamente que tem vocação para salvador do mundo, campeão da paz, líder global, ao mesmo tempo em que flerta com ditadores, afaga regimes autocráticos e se recusa a chamar terroristas pelo nome.
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