Parlamentares brasileiros da oposição comemoraram a primeira vitória do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, nas primárias republicanas na noite de segunda (15) que vão definir quem será o candidato do Partido Republicano às eleições presidenciais de novembro.
Trump conseguiu 51% dos votos dos republicanos, quase 30 pontos a mais que o segundo colocado, o governador Ron DeSantis, da Flórida. Ao todo, cerca de 110 mil pessoas participaram da votação, 41% a menos do que em 2016.
A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) disparou que imagina “o pânico” que a esquerda está tendo com a ampla vitória de Trump no primeiro caucus.
“Vitória recorde na convenção de Iowa! Donald Trump conseguiu mais de 50% dos votos para representar o Partido Republicano nas eleições presidenciais dos EUA. Imaginem o pânico da esquerda”, disse.
Júlia Zanatta (PL-SC) seguiu na linha de Carla Zambelli e disparou que Trump “desponta como favorito para vencer as eleições americanas e já aterroriza a esquerda global”. “A vitória de Trump, assim como em 2016, será uma sinalização para o mundo de que os nossos valores seguem mais vivos do que nunca”, disse.
A parlamentar catarinense foi além e lembrou de temas importantes como “drogas, aborto e ideologia de gênero, que assolam cada vez mais nações e devastam famílias”. “Por tudo que Trump representa mundialmente, sua liderança será crucial para virarmos esse jogo”, completou.
Ainda segundo Júlia Zanatta, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) têm seus trabalhos e prestígio reconhecidos por Trump e que, “com suas lideranças, mantemos a esperança por um Brasil grandioso valorizando as bases firmes da nossa sociedade: Deus, Pátria, Família e Liberdade”.
“Trump lidera a indicação para concorrer à presidência este ano. Tenho certeza que será um grande ano para o movimento conservador, nos Estados Unidos e no mundo inteiro. Retroceder jamais”, emendou o senador Magno Malta (PL-ES) na comemoração.
Kim Kataguiri (União-SP) vê que a vitória de Trump no primeiro caucus foi o "símbolo do fracasso da gestão [Joe] Biden, que visivelmente não possui mais condições de saúde e sanidade mental para governar a maior democracia do mundo".
Já o deputado Maurício Marcon (Podemos-RS), líder da oposição na Câmara, apenas publicou uma imagem com a manchete sobre a vitória de Trump e uma breve comemoração.
O caucus de Iowa marca o início das primárias republicanas para a eleição presidencial, um processo com o qual o partido escolhe o candidato que vai enfrentar nas urnas o atual presidente, Joe Biden, do Partido Democrata, em novembro.
Pouco antes das primeiras projeções da imprensa americana, o ex-presidente republicano apareceu em um dos locais de reunião de eleitores para encontrar apoiadores. Ele repetiu seu tradicional discurso anti-imigração e foi recebido com aplausos.
"Fizemos um trabalho como, francamente, ninguém fez em um longo tempo. Quando eu estava na Casa Branca, não havia terrorismo, não havia pessoas entrando (irregularmente) em nosso país. Não tivemos uma invasão, com pessoas que, francamente, estão vindo de todo o mundo", afirmou Trump em tom de crítica contra a gestão de Biden, que enfrenta uma grave crise migratória.
A próxima disputa será no dia 23 no estado de New Hampshire, com uma série de encontros até o dia 15 de julho quando o Partido Republicano realiza a convenção nacional para cravar o nome do concorrente à eleição presidencial marcada para 5 de novembro.
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