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O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP)defendeu a atuação de Cappelli, cotado para assumir o Ministério da Justiça antes da confirmação de Lewandowski.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP)defendeu a atuação de Cappelli, cotado para assumir o Ministério da Justiça antes da confirmação de Lewandowski.| Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados.

O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou nesta quinta-feira (11) que a indicação do ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski para o comando do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi “um erro político”. Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar defendeu a atuação do secretário-executivo, Ricardo Cappelli, cotado para assumir a pasta antes da confirmação de Lewandowski.

Cappelli era o braço-direito do ministro Flávio Dino, que deixará o ministério para assumir uma cadeira no Supremo. Lewandowski só aceitou o cargo após garantir que poderia escolher sua própria equipe, incluindo o “número 2”. Bem quisto pelo governo, ele ficará de fora da nova composição do ministério.

Nesta manhã, o secretário-executivo informou que vai tirar férias nas próximas semanas e retornará a Brasília apenas para atuar na transição da nova equipe. “Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução”, disse na rede social X.

Orlando Silva compartilhou a mensagem de Cappelli e lamentou que o secretário não foi valorizado. “Orgulho de você! O Brasil descobriu um líder político capaz, corajoso. Tô feliz pois sei que tens sentimento de dever cumprido. Tô triste por ver que não aprendemos a valorizar os mais capazes nem a tratar de temas como a segurança pública. Assistimos hoje um erro político!”, disse o deputado.

O futuro de Cappelli no governo Lula ainda é incerto. Ele ganhou destaque ao atuar como interventor na segurança pública do Distrito Federal após os atos de 8 de janeiro. Além disso, entre abril e maio de 2023, assumiu interinamente o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, depois da divulgação pela imprensa de imagens que mostravam o ministro do GSI, general Gonçalves Dias, dentro do Palácio do Planalto no dia dos atos de vandalismo.

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