O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os líderes partidários da Casa definiram nesta quinta-feira (25) os projetos que terão prioridade nas próximas sessões do plenário.
O projeto que reformula o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) será pautado no Plenário na próxima semana. A proposta foi aprovada pela Câmara dos Deputados na terça-feira (23).
A relatora do PL do Perse será a senadora Daniella Ribeiro (PSD-PB), que também relatou o primeiro projeto sobre o programa, ainda durante a pandemia. O novo texto estabelece um teto de R$ 15 bilhões para os incentivos fiscais do setor de eventos de abril de 2024 a dezembro de 2026.
"É uma demanda do setor. Foi feito um acordo com o setor e eles querem que vote para ir para a sanção até 30 de abril para evitar que eles [os incentivos] caiam e tenham que voltar a pagar o imposto normalmente", afirmou o líder do governo no Senado, senador Jaques Wagner (PT-BA).
Os líderes definiram que a próxima semana terá uma pauta "mais levre" e as sessões serão semipresenciais, por conta do feriado do dia do trabalhador, na quarta-feira (1º). Na pauta deve constar, o PL 2/2024, que concede incentivo tributário para a troca de equipamentos industriais, além do pedido de urgência do PL das Vacinas (PL 826/2019), que prevê a vacinação de crianças nas escolas públicas.
A PEC do Quinquênio que recria para membros do Judiciário e do Ministério Público (MP) um adicional equivalente a 5% do salário básico pago a cada cinco anos não será pautada na próxima semana. O texto foi aprovado na CCJ e está na fase de discussões no plenário.
Já o projeto que reformula e substitui o antigo DPVAT (PLP 233/2023) aguarda a votação na CCJ para retornar, em regime de urgência, ao plenário do Senado.
Sessão do Congresso
Sobre a sessão conjunta do senado e da Câmara para a análise de vetos presidenciais, adiada na quarta-feira, os líderes acordaram a realização entre os dias 7 e 9 de maio. De acordo com Marcelo Castro, a data mais provável é quinta-feira, 9 de maio.
"Houve um acordo, um entendimento, um compromisso de todos os líderes de que essa reunião do Congresso Nacional muito provavelmente se dará na quinta-feira, dia 9, pela manhã, impreterivelmente. Há um acordo para a gente não adiar mais uma vez porque esse ano é um ano muito curto", explicou Castro.
Na reunião, o senador afirmou ter feito um apelo para que as lideranças do governo realizem as reuniões de negociação de acordos com “antecedência”, para garantir que a sessão seja realizada.
Com vetos polêmicos em relação ao Orçamento, a sessão foi adiada na quarta-feira por decisão dos líderes junto ao presidente Rodrigo Pacheco. Jaques Wagner negou, entretanto, que o adiamento tenha sido um pedido do governo. Segundo ele, a análise dos trechos rejeitados pelo Planalto faz parte do “processo normal da democracia”. *Com informações da Agência Senado
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