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Urnas eletrônicas

Parlamentares do PL repudiam reabertura de investigação contra Valdemar

Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pediu ao TSE apuração das urnas eletrônicas, durante as eleições de 2022.
Valdemar Costa Neto, presidente do PL, pediu ao TSE apuração das urnas eletrônicas, durante as eleições de 2022. (Foto: André Borges/EFE)

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Após o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinar a reabertura de uma investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, a oposição reagiu.

O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), líder do PL na Câmara, disse que "todas as decisões do PL foram conduzidas de forma transparente e democrática, sempre com o objetivo de fortalecer a segurança e a confiabilidade do sistema eleitoral." Ele aproveitou para reafirmar seu apoio a Valdemar.

Já o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) foi mais incisivo. Ele classificou a reabertura da investigação como uma perseguição inaceitável. Gayer argumentou que "questionar, propor melhorias e buscar mais transparência no processo eleitoral não é crime, é um direito democrático." Outro a questionar a criminalização do questionamento das urnas foi o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ).

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) acredita que a reabertura da investigação é "apenas uma desculpa para alcançar seu objetivo de cassar o registro do PL." O parlamentar aproveita para falar em favor da anistia, argumentando que este seria o único caminho para interromper as condenações.

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Durante seu voto, Moraes trouxe a representação do PL buscando a averiguação das urnas eletrônicas, após derrota do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. Moraes, no entanto, mandou que o partido mudasse o documento, acrescentando nela o segundo turno. Após a negativa, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral defendeu que esta seria uma manobra para anular apenas votos indesejados, e multou o partido em quase R$ 23 milhões, por litigância de má-fé.

O inquérito pode conectar Valdemar às acusações envolvendo os núcleos. Nesse sentido, o presidente do PL pode terminar o procedimento apontado como parte da estratégia para, nas palavras de Moraes, "desacreditar a Justiça Eleitoral", e assim obter apoio popular para um golpe de Estado.

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