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Membros parceiros

Sob presidência brasileira, Nigéria, Cuba e Cazaquistão se tornam membros dos Brics

Cúpula do Brics 2024
Brics passa por nova expansão e agora tem mais nove países como membros parceiros do bloco (Foto: Alexander Nemenov/EFE)

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O Brasil anunciou, nesta sexta-feira (17), a adesão da Nigéria aos Brics. O país agora se junta a Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Malásia, Tailândia, Uganda e Uzbequistão, e se torna um membro parceiro do bloco.

Os Brics é grupo de nações emergentes formado por Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. Neste ano, é o Brasil quem preside o grupo e pauta em discussões do bloco. Esta é a segunda expansão pela qual o Brics passa.

A primeira ocorreu em 2023, quando Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã foram selecionados para se tornarem membros plenos do Brics. A Argentina e Arábia Saudita também foram convidadas, mas não formalizaram a adesão. O país sul-americano declinou o convite e a Arábia Saudita desistiu da adesão no ano passado.

Neste novo formato, os países recém admitidos no bloco não terão o mesmo poder de decisão que os membros plenos (Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes, Etiópia, Irã e a Indonésia, admitida neste ano), mas participam dos encontros, reuniões do bloco e endossam as declarações conjuntas e outros documentos oficias.

"Países parceiros são convidados para a Cúpula, para a reunião de Ministros das Relações Exteriores e podem integrar outros espaços de discussão do fórum, após consulta aos países membros e decisão por consenso", informou o governo brasileiro sobre a categoria.

A categoria de "membros parceiros" foi adotada no último ano, durante a presidência da Rússia nos Brics. À época, conforme anunciou o país, mais de 30 países solicitaram adesão ao bloco, inclusive a Venezuela, que teve sua entrada vetada pelo Brasil. Ao fim da Cúpula de Líderes do bloco em 2024, que ocorreu em Kazan, 12 países foram convidadas para se tornarem membros parceiros.

Além dos nove já anunciados, Indonésia, Turquia e Vietnã tiveram pedido para aderir ao bloco confirmado. A Indonésia, conforme anunciado pelo Brasil no início do mês, foi admitida como membro pleno. Turquia e Vietnã ainda não formalizaram sua entrada.

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