O Partido dos Trabalhadores (PT), do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, continuou a usar seu perfil no X para divulgar mensagens da campanha eleitoral após o bloqueio da plataforma em território nacional.
A suspensão da plataforma de forma imediata e e irrestrita foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, nesta sexta-feira. Pouco depois da meia-noite, o acesso estava cortado para a maioria dos dispositivos. O acesso só é possível por meio de VPN (Virtual Private Network), rede privada de internet.
Numa postagem na manhã deste sábado, o PT Brasil postou uma foto comemorando a inclusão de parlamentares do partido entre os melhores do prêmio Congresso em Foco. “Mais uma vez, parlamentares do PT brilham no Prêmio Congresso em Foco”, diz o texto.
O jornalista americano Glenn Greenwald repostou o tuíte, ironizando a publicação. “O PT do Brasil – o partido de Lula – continua a postar mensagens de campanha política no X muito depois de X ter sido banido no Brasil, e mesmo depois de Lula ter dito ontem que apoia a proibição de X no Brasil. Estranho, não?', escreveu Greenwald.
TSE também usou a plataforma neste sábado
Também pela manhã, o perfil do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) usou o X sábado (31.ago), para fazer um comunicado DivulgaCand, plataforma que permite a consulta de informações sobre candidatos a cargos eletivos.
Na decisão determinando a suspensão do X em território nacional, Moraes também havia determinado a aplicação de multa diária de R$ 50.000 para qualquer pessoa que faça o uso da rede social por meio de “subterfúgios tecnológicos”.
Essa decisão segue em vigor, apesar do recuo de parte da medida. Inicialmente, o ministro estipulou que as lojas virtuais da Apple Store e do Google deveriam bloquear o download de aplicativos de VPNs (Virtual Private Networks) e do próprio X.
Em uma nova ordem, ministro voltou atrás e decidiu suspender esse trecho para evitar “eventuais transtornos desnecessários e reversíveis à terceiras empresas”. Moraes destacou que vai esperar a manifestação das partes para decidir novamente sobre o tema.
A Gazeta do Povo tem acesso a informações do X por meio de leitores que moram no exterior. A publicação se deve a relevância jornalística e ao atendimento dos interesses dos assinantes.
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