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Igreja Batista

Senador evangélico elogia possível candidato de Lula ao Supremo Tribunal Federal

Senador de direita elogia candidato de Lula ao Supremo Tribunal Federal. (Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado)

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Líder do Republicanos no Senado Federal, o senador Mecias de Jesus (RR) fez uma manifestação de apoio à indicação do advogado-geral da União (AGU), Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF). Messias seria o favorito do presidente Lula para ser indicado para a vaga.

O parlamentar Mecias é um integrante da bancada evangélica ligado à Igreja Batista, a mesma congregação evangélica de Messias. O Senado tem outro candidato, o ex-presidente da Casa Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), confirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já decidiu indicar o advogado-geral da União, Jorge Messias, para o Supremo Tribunal Federal (STF), contrariando o desejo do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).

É uma prerrogativa do presidente da República indicar o próximo ocupante da vaga de Luís Roberto Barroso no STF. No entanto, o escolhido passa por uma sabatina e votação em plenário no Poder Legislativo e pode ser vetado.

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Convicção por Messias

Apesar da pressão contra, Lula já teria “convicção formada” sobre o nome de Messias, que conta com a confiança pessoal do presidente e tem sido um dos principais defensores jurídicos do governo desde o início do mandato.

“Hoje estive com o presidente e ele disse mais ou menos o que você antecipou: ele achou que não ficava bem indicar um nome para o Supremo e viajar por uma semana, ainda mais com a perspectiva de uma conversa com o presidente americano”, explicou o líder governista.

No governo Lula 3, Messias tem se destacado por ser interlocutor do Palácio do Planalto com o eleitorado evangélico e pela defesa da regulamentação das redes sociais. Além de pressionar big techs por meio de notificações, como fez no começo deste ano ao questionar a Meta por ter descontinuado a parceria com agências de checagem de fatos, Messias também cobrou que as "empresas donas das redes sociais ofereçam para escrutínio público o seu processo de construção algorítmica".

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