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O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi preso nesta sexta-feira (16), no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, no Paraguai. A prisão ocorreu após Silvinei tentar romper a tornozeleira e embarcar com destino a El Salvador. As informações foram reveladas pela Polícia Federal ao G1.
O ex-diretor-geral foi condenado a 24 anos e seis meses de prisão no âmbito da ação penal nº 2.693 (núcleo 2), acusado de ordenar operações no Nordeste com intuito de impedir a votação ao então candidato Lula (PT) em 2022. Ele era secretário de Desenvolvimento Econômico e Inovação do município de São José (SC), mas pediu exoneração logo após a prisão. Em nota, a prefeitura agradeceu à "contribuição prestada."
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De acordo com o portal Metrópoles, Silvinei teria utilizado um passaporte falso para ir ao Paraguai, uma vez que seu passaporte brasileiro está retido. Ele cumpria medidas cautelares desde os atos de 8 de janeiro de 2023, sendo uma das primeiras autoridades acusadas de omissão em relação à entrada de manifestantes na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
O destino almejado pelo ex-diretor da PRF é governado por Nayib Bukele, de direita. No Paraguai, há um acordo de transferência de presos para com o Brasil. Silvinei ainda não estava preso, já que a ação penal do núcleo 2 ainda cabe recurso. Agora, ele aguarda para que as autoridades de ambos os países decidam se haverá a transferência imediata ou se a prisão preventiva será cumprida ainda em solo paraguaio.




