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O socialismo tentou de várias formas, mas nunca conseguiu ser dominante na América. Afinal, o povo americano é otimista com o futuro, acredita na meritocracia e enxerga mobilidade social por toda parte. A mensagem de que existem classes estanques e que umas exploram as outras não ecoa bem por essas bandas, portanto.
Mas o socialismo se adaptou na América e no mundo todo e adotou a agenda Woke, que é uma espécie de transferência de classe para raça ou sexo, mantendo intacta a essência da mensagem: opressores, no caso homens brancos heterossexuais, exploram as minorias, e para solucionar isso é preciso implodir o sistema.
Essa bandeira radical é perdedora do ponto de vista político, mas seduziu o grosso do Partido Democrata. Mesmo aqueles que viam o extremismo dessa agenda, que é avanço social colocar homem para bater em mulher nos esportes, por exemplo, foram pressionados pelas bases radicais a se calar. O Partido Democrata apostou suas fichas nessa agenda Woke na América, e perdeu. Perdeu feio.
Há toda uma indústria Woke, de gente que vive desse discurso vitimista contra o "sistema", e muitos terão de buscar empregos produtivos de verdade. Acabou essa farra. O socialismo será derrotado uma vez mais, não importa sua roupagem
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo ao apresentador Sean Hannity, da emissora Fox News. Segundo o presidente americano, seu retorno político prova que as políticas e filosofias da "esquerda radical" nos últimos quatro anos foram "horríveis" e "não funcionam". Ele falava da questão ambiental, da geopolítica, das fronteiras e dessa loucura toda da pauta de costumes.
No segundo dia após sua posse, Trump, ao lado do vice J.D. Vance, teve que ouvir um sermão de uma "pregadora" que voltou a insistir em diversidade e fez um apelo aos imigrantes ilegais. A moça virou heroína nas hostes democratas, na velha imprensa, mas o povo não quer saber desse discurso de vitimização, conforme mostram as pesquisas e a própria vitória acachapante de Trump. O presidente reclamou depois e exigiu desculpas da "bispa" que usava a palavra "misericórdia" para vender socialismo.
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São tempos de mudança, e se uma coisa está bem clara agora, é que a agenda Woke será detonada na América. Entre as medidas assinadas por Trump há uma ordem executiva que desmantela os departamentos de DEI (Diversidade, Igualdade, Inclusão), inclusive alertando para a possibilidade de uso de códigos velados para impor tal agenda. Acabou o socialismo disfarçado; volta o capitalismo meritocrático!
Várias empresas já estão se adaptando. Alguns já chegam a jogar a ideologia Woke para a direita: "deturparam Marx novamente". ONGs brasileiras também se mexem, pois terão suas verbas cortadas. Há toda uma indústria Woke, de gente que vive desse discurso vitimista contra o "sistema", e muitos terão de buscar empregos produtivos de verdade. Acabou essa farra. O socialismo será derrotado uma vez mais, não importa sua roupagem.
A América valoriza o mérito individual, o otimismo, os resultados práticos, a luta para garantir que as próximas gerações possam viver com mais conforto do que a atual. Nesse ambiente, o chororô "progressista" tem pouco efeito. Seduz uma minoria, mas é ignorado pela imensa maioria. O que os americanos desejam é progresso, prosperidade, liberdade. E é isso que Trump está oferecendo, junto a empreendedores aliviados de poderem focar novamente nos resultados, e não na cota de pessoas trans em suas empresas.