Por Alexandre Borges
O CEO da Starbucks, Howard Schultz, anunciou que daria emprego para 10 mil “refugiados” na sua rede como resposta a Donald Trump. As ações da empresa despencaram.
Schultz é ligado ao Partido Democrata e apoiou abertamente Hillary Clinton para presidente, dando várias declarações públicas sobre sua absoluta certeza da vitória em novembro. Previsão aparentemente não é o seu forte.
Segundo o Bureau of Labor Statistics, do Ministério do Trabalho do governo americano, a participação da população civil adulta no mercado de trabalho está num dos níveis mais baixos já registrados (62,7%, veja aqui http://bit.ly/2jUJYGD). Na Inglaterra, o índice atual é de 78,3% (no Brasil, 61,3%).
São quase 100 milhões de americanos fora do mercado de trabalho, mas Schultz achou que era hora de fazer gracinha com os desempregados americanos e reservar 10 mil vagas para “refugiados”. Ele parece não entender o novo momento do país. É contra esta elite globalista que a população dos países desenvolvidos está se revoltando.
No ano fiscal de 2015, Schultz recebeu a bagatela de US$ 20 milhões entre salário, bônus e ações, enquanto discursa sobre desigualdade e contra os ricos. Ele tem uma fundação que faz doações para veteranos de guerra (Schultz Family Foundation).
O CEO da Starbucks é quase um clichê ambulante, típico representante da elite globalista que foi sumariamente derrotada na última eleição. Como ele aparentemente não cansou de perder, agora são as ações da companhia que sofrem por sua militância política e falta de conexão com o cidadão americano.
Pelo visto, os acionistas não gostaram do ato de “caridade” do CEO da empresa…
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