O MBL divulgou um vídeo de Filipe Barros sobre uma reportagem exibida no “Jornal Nacional” sobre banheiros unissex, tendo como exemplo o caso da PUC. O vídeo já chegou a quase 200 mil visualizações, demonstrando o interesse do público no assunto.
De fato, a “identidade de gênero” tem sido a grande bandeira dos “progressistas” hoje, e eles não vão descansar enquanto a maioria não pensar que homem e mulher são conceitos ultrapassados, que a biologia não tem relevância alguma, que o sexo é apenas uma “construção social”. Eis o vídeo:
É bizarro pensar de onde essa turma tirou a ideia de que colocar marmanjos e meninas dentro do mesmo banheiro era algo bom, uma resposta ao “preconceito”. Quem defende isso está mesmo pensando nas meninas que certamente vão correr mais riscos? Até onde vai a “marcha dos oprimidos”, que trata a biologia como opressora agora?
A “ideologia de gênero” tem sido alvo de inúmeros textos meus, justamente porque ficou claro que é a nova arma esquerdista contra a família tradicional, contra o grande vilão da humanidade pela ótica deturpada dos “progressistas”: o homem branco. É uma forma de embaralhar tudo, de tornar o homem mais afeminado, de relativizar os valores morais, de destruir qualquer conceito de normalidade.
E quem está por trás dessa agenda? Escrevi hoje um texto sobre o movimento Acredito, mostrando ser apenas mais uma iniciativa esquerdista bancada por bilionários, por gente como Jorge Paulo Lemann, o homem mais rico do Brasil. E lá está ele novamente, por meio de seu projeto educacional, incentivando essa pauta “progressista”. Vejam essa reportagem, lá de 2015, da Nova Escola, ligada a Lemann:
O pequeno Romeo Clarke, da foto acima, tem 5 anos e adora usar seus mais de 100 vestidos para as atividades do dia a dia. “Eles são fofos, bonitos e têm muito brilho”, explicou ao tabloide britânico Daily Mirror. Clarke virou notícia em maio do ano passado. O projeto de contraturno que ele frequentava na cidade de Rugby, no Reino Unido, considerou as roupas impróprias. O menino ficou afastado até que decidisse – palavras da instituição – “se vestir de acordo com seu gênero”.
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Paradoxalmente, quem tem ensinado a escola a agir no respeito à diversidade são os próprios estudantes. “Na contemporaneidade, multiplicaram-se os grupos, os sujeitos e os movimentos, as maneiras de se identificar com gêneros e de viver a sexualidade. Não há apenas uma forma de ser, mas tantas quantas são os seres humanos”, afirma Guacira Lopes Louro, professora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e uma das principais referências na área de estudos de gênero. É o que mostram os corajosos depoimentos de Iana, Roberta e Emilson. Eles nos convidam a uma reflexão sobre nossas próprias ideias de masculino e feminino, hétero, homo ou bi, coisas de menino e coisas de menina. Precisamos falar sobre sexo, sexualidade e, sobretudo, gênero.
Pois é: precisamos falar é dessa agenda “progressista” bancada por bilionários, que vem invertendo valores e enfiando maluquice na cabeça das crianças como se fosse a coisa mais normal do mundo, como se o próprio conceito de normal fosse “opressor”, “preconceituoso” e “machista”.
E como sempre, coerência não é o forte desses “progressistas”. Enquanto lutam com afinco para colocar homens e mulheres dentro do mesmo banheiro, sem se importar com as garotas que poderão sofrer abusos, as próprias mulheres, com apoio de feministas, aplaudem a segregação sexual até em vagões de metrô, já que as mulheres não querem, com todo direito, ser “encoxadas” no caminho para o trabalho:
Outra gritante incoerência, claro, é feminista a favor do desarmamento, outra bandeira dessas ONGs “progressistas” bancadas por bilionários que andam cheios de seguranças armados. Ora, como falar em “empoderamento” da mulher e negar-lhe o direito ao melhor instrumento de “empoderamento”, uma arma de fogo que faz com que a mais franzina das moças possa reagir ao maior brutamontes dos homens?
Fica difícil acreditar que essa agenda toda tenha mesmo alguma ligação com a defesa das mulheres, com uma legítima preocupação com as minorias.
Rodrigo Constantino