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Quais opções concretas a policial que matou o bandido na escola tinha?

O caso da mãe policial que, reagindo a uma situação de enorme perigo, atirou e matou um marginal com ampla passagem pela polícia continua suscitando debates e mostrando o abismo que se abriu entre a bolha “progressista” e aqueles que vivem no mundo real.

Em sua coluna de hoje, Carlos Andreazza falou do assunto, alfinetando a turma hipócrita que tenta politizar a morte do bandido “pobre e negro”, ignorando que se tratava de um monstro insensível que chegou apontando uma arma para crianças:

Não integra a equação reativa de uma policial treinada — ademais mãe — se o criminoso, que aponta arma de fogo contra uma dezena de pessoas (inclusive crianças, entre as quais sua filha), é negro, amarelo, branco, cinza ou verde. Ponto final. Antepor filtros político-engajados a um cálculo de defesa imediato é doença; uma das patologias de nosso tempo, essa em decorrência da qual, em espetacular inversão de valores, uma policial que age em perfeito, estrito, cumprimento de seu dever profissional pode ser tratada, achincalhada, como assassina, promotora de uma tal faxina social contra pobres. Oi?

É preciso lembrar, em nome da distribuição de responsabilidades, que armas de fogo não disparam sozinhas — e que muitas vezes, oh!, são disparadas para o melhor. Contra a mentira permanente, é necessário escrever que: na mão de policiais, a grande maioria dos quais agentes públicos honestos, os tiros geralmente são para o melhor, contra criminosos armados e em defesa da sociedade mais desguarnecida, sobretudo daquela sua parcela pobre, oprimida pelo tráfico de drogas e por toda sorte de atividade criminosa relativizada, quando não badalada, por intelectuais da maconha e do pó cujo único chão pisado é o dos automóveis blindados.

É preciso dizer-lhes, aos oportunistas da penúria, que existe um mundo que não o do faz de conta, um em que as coisas ocorrem com violência e de repente, e onde as pessoas, aquelas desprovidas de seguranças particulares, vivem; um em que às vezes é preciso atirar, ou atirar primeiro — um em que as pessoas não gostam de armas tanto quanto sabem que, em situações extremas (às quais se habituaram como normalidade), só uma pistola, na mão precisa e preciosa de uma policial como Katia da Silva Sastre, representa alguma chance de integridade, talvez de sobrevivência.

Já o especialista em segurança pública, Bene Barbosa, gravou um vídeo publicado pelo MBL em que ironiza essa turma infantil, que vive num mundo da fantasia onde era possível “argumentar” com o marginal armado ou lhe dar “voz de prisão”. Ao contrário dos “especialistas” que pululam na mídia mainstream, Bene Barbosa realmente entende do assunto e tem honestidade intelectual para fazer uma análise séria e imparcial:

Quando juntamos tudo isso, a única conclusão possível é que os críticos da policial são tarados por criminosos, e que a cabo Katia da Silva Sastre não merecia apenas flores do governador, mas uma estátua de bronze em praça pública.

Rodrigo Constantino

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