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A estratégia pode variar, mas o objetivo tem que ser sempre o mesmo: impedir a extrema esquerda de seguir em seu projeto de poder que, em paralelo, significa a destruição do país. A anistia dos presos políticos passa pela necessária expulsão de Lula do Planalto, ainda que deva estar claro que seu vice, Geraldo Alckmin, é igualmente parte do problema.
O foco de todo patriota, portanto, parece claro: mandar Lula de volta à prisão, soltar os presos políticos, responsabilizar criminalmente os verdadeiros golpistas togados e, assim, restaurar nossa democracia, restabelecer nosso Estado de Direito, resgatar nossas liberdades básicas e pacificar a nação.
O deputado Nikolas Ferreira resumiu bem: “O Lula quer gente na rua pedindo o impeachment dele? Pois é, é exatamente por isso que temos que ir”. Mas alguns parlamentares de oposição preferem deixar o presidente derretendo até 2026, de olho nas eleições. Isso é um tanto perigoso.
Pescar esse tipo de lula venenosa é uma arte um tanto complicada, e nenhuma oportunidade deve ser desperdiçada de olho no amanhã. O Brasil precisa se livrar de Lula o quanto antes!
A estratégia de “deixar Lula sangrar” em vez de tirá-lo logo com o impeachment foi justamente aquela adotada por FHC e os tucanos em 2005 depois do escândalo do mensalão. O resto é história. Sempre que for possível tirar petista do poder, isso deve ser feito.
Lula com baixa popularidade pode se tornar ainda mais radical. A inflação, que Fernando Haddad considera “normal”, vem subindo como estratégia deliberada da turma da Unicamp para diluir a dívida pública. As estatais voltaram a ter rombo, ainda que a turma petista não considere o prejuízo como prejuízo. O rastro de destruição é crescente e o país não aguenta mais dois anos.
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Alckmin se mostrou alguém totalmente desprovido de caráter e os tucanos são tão ruins quanto os petistas. Basta pensar que o maior inimigo da nossa democracia hoje é o ministro Alexandre de Moraes, um tucano. O risco de um impeachment de Lula colocar Alckmin no poder e isso dar uma falsa sensação de normalidade, apenas pelas aparências, deve ser levado em conta, portanto.
Mas devemos encarar um problema de cada vez. Primeiro, tirar Lula, que é urgente. Depois, lidar com seu vice oportunista, que denunciava o ladrão que desejava voltar à cena do crime, mas que resolveu voltar junto como cúmplice. Só não gosto da estratégia de dar linha para o petista. Pescar esse tipo de lula venenosa é uma arte um tanto complicada, e nenhuma oportunidade deve ser desperdiçada de olho no amanhã. O Brasil precisa se livrar de Lula o quanto antes!