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Rodrigo Constantino

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Imprensa

Jornalistas estatizados

Fernando Haddad
Fernando Haddad disse que desacreditar políticas públicas seria crime – e fala foi replicada pelos “jornalistas estatizados”. (Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda)

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"Você desacreditar, atacar medidas públicas, é crime", disse Eliane Cantanhede na Globo News, repetindo a fala do ministro Fernando Haddad. Foi assim que, ao menos na bancada da Globo News, o Brasil saiu de uma democracia para uma ditadura totalitária estilo Coreia do Norte da noite para o dia, sem sequer passar por um estágio intermediário.

"Lula, o governo e os jornalistas estatizados que correram mais uma vez em seu socorro não vão convencer ninguém de que foram vítimas de mentiras da internet. A maioria da população fica convencida, isto sim, de que quem está mentindo são eles", comentou o jornalista, agora sim, J.R. Guzzo.

Chegamos a um ponto muito crítico de nossa história, e nunca antes vimos esse grau de subserviência de importantes veículos de comunicação apoiando abertamente a criminalização da opinião

Jornalistas estatizados é uma ótima expressão para definir esses militantes petistas disfarçados. Afinal, que tipo de jornalista prega censura, repete sem qualquer crítica o que vem do governo como se fosse assessoria de imprensa e criminaliza análises e opiniões sobre medidas públicas? É preciso abandonar todo e qualquer ensinamento sobre o básico do jornalismo para agir de forma tão vergonhosa.

O jurista André Marsiglia explica o óbvio ululante: "O vídeo do Nikolas Ferreira ⁦é uma análise. Análise não é desinformar. Desinformar é jornalista reproduzir versão oficial do governo sem refletir ou grupo de advogados dizer que criticar governo é ilícito".

O cientista político Fernando Schuller também colocou os pingos nos is: "Criticar uma politica pública não é e não pode ser crime, em uma democracia. E o governo não pode usar a máquina política do Estado, que é de todos, para perseguir quem lhe faz oposição. A criminalização da opinião é uma marca do autoritarismo, não da democracia".

Chegamos a um ponto muito crítico de nossa história, e nunca antes vimos esse grau de subserviência de importantes veículos de comunicação apoiando abertamente a criminalização da opinião. O abuso de poder supremo jamais teria ido tão longe não fosse a "validação" que ele recebe de supostos jornalistas trabalhando em corporações midiáticas que recebem milhões em publicidade do próprio governo.

Conteúdo editado por: Jocelaine Santos

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