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A deputada republicana María Elvira Salazar discursa durante coletiva de imprensa realizada em frente ao Congresso, em Washington DC, no dia 23 de maio de 2023
Deputada María Elvira Salazar apresentou projeto que pode impedir a entrada nos EUA de acusados de violar a liberdade de expressão de cidadãos americanos.| Foto: EFE/Lenin Nolly

A deputada republicana María Elvira Salazar, representante da Flórida, apresentou nesta terça (17) um polêmico projeto de lei no Congresso dos Estados Unidos que pode impedir a entrada de autoridades estrangeiras acusadas de violar a liberdade de expressão de cidadãos americanos. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) brasileiro, Alexandre de Moraes, é mencionado explicitamente como um possível alvo da medida.

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O projeto, chamado "No Censors on our Shores Act", Salazar propõe uma emenda à Lei de Imigração e Nacionalidade dos EUA. Se aprovada, a legislação permitirá que oficiais estrangeiros, incluindo ministros do STF, sejam considerados inadmissíveis ou até mesmo deportados caso sejam acusados de violar direitos da Primeira Emenda de americanos.

O Brasil será um pária mundial sob sanções econômicas, como os demais países do eixo do mal. A batata está assando. Ou, se preferir, o ovo está cozinhando...

Em seu discurso de apresentação, a deputada Salazar declarou: "O ministro Alexandre de Moraes é a vanguarda de um ataque internacional à liberdade de expressão contra cidadãos americanos como Elon Musk. Os responsáveis pela censura não são bem-vindos na terra dos livres, os Estados Unidos". Salazar foi a mesma congressista que puxou uma foto de Alexandre no comitê para assuntos internacionais e o chamou de "operador totalitário" do direito.

Embora Moraes seja o único ministro do STF mencionado nominalmente, o projeto de lei poderia potencialmente afetar outros membros da corte brasileira, caso sejam acusados de ações semelhantes. A proposta surge em meio à recente controvérsia envolvendo Moraes, o empresário Elon Musk e a rede social X (antigo Twitter), que ganhou repercussão internacional.

O projeto de lei, se aprovado, poderia ter implicações significativas para as relações diplomáticas entre Brasil e Estados Unidos, especialmente no que diz respeito às visitas de autoridades judiciais brasileiras ao país norte-americano, mas também agentes policiais e lideranças políticas como os presidentes da Câmara e do Senado.

Essa não foi a única notícia preocupante para autoridades brasileiras cúmplices dos abusos de Alexandre. A Casa Branca, por meio de sua porta-voz, finalmente se manifestou sobre a censura imposta ao antigo Twitter. Uma jornalista da Globo fez a pergunta sobre o banimento do X numa entrevista coletiva, mas a emissora sequer publicou a resposta - talvez por desagradar sua linha editorial.

Karine Jean-Pierre, a porta-voz da Casa Branca, disse que liberdade de expressão inclui o acesso irrestrito às redes sociais: "Acho que quando se trata de redes sociais, sempre fomos muito claros de que todos devem ter acesso às redes, é uma forma de liberdade, de liberdade de expressão". O The New York Post repercutiu a resposta, que foi ignorada pela própria Globo.

Isso ocorreu durante o fim do governo Biden, que está senil e "desaparecido". Imagina se Donald Trump voltar à Casa Branca ano que vem! Certamente a chapa vai esquentar para o lado dos censores brasileiros, ainda mais quando lembramos da proximidade de Trump com Elon Musk. O dono da X, aliás, divulgou nesta terça que o Iêmen tem acesso agora aos satélites da Starlink. O Iêmen! Tudo que é país pode utilizar a internet da Starlink. Já o Brasil...

O mundo observa atento o que se passa em nosso país. Nesta terça concedi entrevista ao canal Rebel TV, do Canadá. O apresentador estava bem por dentro dos abusos de Alexandre e seus cúmplices, e esteve na manifestação de 7 de setembro na Paulista. Cada vez mais gente fala disso e reage. Uma jornalista alemã fará um documentário sobre os crimes alexandrinos. O custo do sistema de mantê-lo será cada vez mais alto. O Brasil será um pária mundial sob sanções econômicas, como os demais países do eixo do mal. A batata está assando. Ou, se preferir, o ovo está cozinhando...

Conteúdo editado por:Jocelaine Santos
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