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Um amigo meu brinca que todo dia acorda um malandro e um otário, e quando eles se cruzam, sai negócio. Não vou afirmar que jamais fui enganado. Fui sim, e não foram poucas vezes. Minha cota de decepção com políticos, por exemplo, estourou faz tempo. Mas raramente fui enganado mais de uma vez pela mesma pessoa.
Pensei nisso ao ver a notícia de que Patrícia Lélis está sendo procurada pelo FBI por supostos esquemas fraudulentos, na casa dos $ 700 mil dólares. A lulista se passava por advogada, recomendava investimentos, prometia coisas irreais, e agora está foragida da Justiça americana. Quem ainda acreditava nessa mitomaníaca?
Todo dia acorda um malandro e um otário. Quando eles se encontram, o PT ganha um novo eleitor.
A moça fora diagnosticada com a doença da mentira compulsiva, e seu histórico é extenso. Inventou até gravidez, usando fotos de bebês dos outros. Espalhou fake news sobre Eduardo Bolsonaro, sobre Marco Feliciano, e por isso mesmo acabou sendo recebida de braços abertos pelo PT, que chegou a usá-la como "garota propaganda" para atrair filiados.
Patrícia tem foto com todos os figurões petistas, de Haddad a Lula, demonstrando bastante intimidade. A foto de Lula dando beijos na mentirosa virou um incômodo para o partido hoje, mas o fato é que Lélis encontrou no PT uma casa, um refúgio camarada, virou uma "companheira".
Na era das redes sociais, a vida dos estelionatários deveria ser mais difícil. Afinal, é possível fazer pesquisas, sondar, buscar informações antes de confiar. Claro que sempre será possível enganar algumas pessoas por algum tempo, mas continua quase impossível enganar todos o tempo todo. E eis o ponto: Lélis não enganava mais ninguém!
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O PT a aceitou porque ela é mentirosa, e estava disposta a mentir a favor dos "companheiros" (ou comparsas). É o mesmo motivo que levou alguém como Janones a comandar a campanha sórdida de Lula nas redes sociais. Alguém consegue levar o deputado mineiro a sério? O PT precisa de mentirosos como as plantas precisam de água.
E claro: o maior mitomaníaco de todos é o próprio Lula. Quando me peguei questionando como pode alguém ainda cair nas lorotas de uma feminista malandra como Patrícia Lélis, um colega respondeu: "Ora bolas, são os mesmos otários que ainda votam no Lula!".
De fato: todo dia acorda um malandro e um otário. Quando eles se encontram, o PT ganha um novo eleitor.
Conteúdo editado por: Jocelaine Santos