A prefeitura de São Paulo ergueu um muro de alvenaria com 40 metros de extensão e 2,5 metros de altura para separar usuários da cracolândia de moradores e comerciantes da região central da capital paulista. A gestão municipal de Ricardo Nunes (MDB) argumentou que o muro substituiu tapumes usados desde maio de 2024 por um material mais resistente e que não se trata de “confinamento”.
A estrutura está localizada na Rua General Couto Magalhães, no bairro Santa Ifigênia, centro histórico de São Paulo, e recebeu críticas do movimento “Craco resiste”, que comparou a medida da prefeitura como “campo de tortura”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou que o prefeito explicasse a construção do muro da cracolândia, sob pena de multas ou até mesmo a demolição da estrutura.
Diante da medida colocada em prática pela prefeitura de São Paulo, a Gazeta do Povo quer saber o que você, leitor, acha sobre a construção desse muro na cracolândia. Compartilhe a sua opinião votando na enquete abaixo.
Desde o início de 2024, ações conjuntas entre a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar são deflagradas na região com a promessa de reduzir o tráfico de drogas e, consequentemente, o consumo pelos usuários. Apesar de reiteradas prisões em flagrante e do patrulhamento em áreas periféricas para sufocar o crime organizado, crack, cocaína e drogas sintéticas como a K9 continuam chegando em massa para usuários da cracolândia.
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