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Pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) rebate internauta em rede social.
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) diz que movimentos de moradia não invadem terra e que isso é “lavagem cerebral”.| Foto: Divulgação/EBC

O deputado federal e pré-candidato à prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), respondeu pela rede social Instagram a uma crítica feita por um internauta que o intitulava como “invasor de propriedade privada”. Boulos rebateu com um vídeo dizendo que isso é “lenda urbana” e “coisa de bolsonarista, robô ou lavagem cerebral”.

O líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) criticou o que ele chamou de “falta de criatividade”. “Eu vou falar uma coisa para você: essa aí já foi, sabe? Tem coisa que virou clichê, virou lenda urbana de internet. Como tinha lá atrás no tempo da Guerra Fria: ‘comunista mata criancinha’; ‘Boulos invade casa dos outros’. É impressionante, inclusive, a falta de criatividade, a falta de repertório dessa turma”, afirmou o parlamentar.

O psolista vem ridicularizando nas redes sociais seguidores que o chamam de invasor. “Invasão da casa dos outros não cola, não pega mais. Isso aí só acredita quem quer. O impressionante aqui é que isso não fica só no [seguidor que fez a crítica] e companhia limitada. Esses dias, o prefeito de São Paulo desceu pro esgoto: ‘Boulos invade casa’. Esse é o nível que nós estamos convivendo. A maioria das pessoas que vão nessa é robô ou é gente do bolsonarismo. Lavagem cerebral”, disparou.

Por fim, Guilherme Boulos disse que o MTST repassou mais de 15 mil casas para pessoas em situação de vulnerabilidade. “É bom dizer: o Movimento Sem Teto nunca invadiu, não vai invadir e não invade casa de quem quer que seja; ao contrário, o Movimento Sem Teto dá casa para as pessoas. Foram mais de 15 mil famílias que ganharam suas moradias de forma digna, através de uma parceria do MTST com programas habitacionais do governo”.

Segundo apuração da Gazeta do Povo, para alguns aliados políticos de Boulos, a imagem de "invasor" foi fator decisivo que o fez perder a eleição de 2020 para o então prefeito Bruno Covas. Para a eleição 2024, o parlamentar da esquerda contará com o apoio do presidente Lula (PT), além da adesão dos partidos PT, PCdoB, PDT, PV e Rede.

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