A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) avaliou que a resposta da Enel à falta de energia provocada pelo temporal da última sexta-feira (11) em São Paulo está abaixo do esperado. A análise foi feita em uma reunião realizada na noite deste domingo (13) entre representantes da agência, da companhia de energia e de outras empresas do setor e da Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo (Arsesp).
A Aneel ainda criticou a falta de um prazo definido pela Enel para que o apagão seja superado. Durante a tarde deste domingo, a empresa informou que cerca de meio milhão de residências na capital paulista seguiam sem energia elétrica dois dias depois do temporal.
Falta de agentes de campo está afetando trabalho da Enel
Na reunião, informou o jornal Folha de S. Paulo, as agências reguladoras avaliaram que a Enel está demorando mais do que o esperado para atingir as metas definidas pela própria empresa no plano de contingência.
Dos 2,5 mil agentes de campo previstos pela Enel, apenas 1,8 mil estavam em serviço neste domingo. De acordo com o diretor-presidente da Enel, Guilherme Lencastre, o total deve ser atingido na segunda-feira (14).
“Em 3 de novembro [de 2023, quando outro temporal atingiu a cidade de São Paulo], levou 24 horas para retomar 60% do serviço dos interrompidos, e esse mesmo patamar foi atingido em 42 horas”, disse Tiago Veloso, diretor-presidente da Arsesp.
Prefeito e governador cobram fim da concessão da Enel em São Paulo
Diante dos prejuízos causados pela falta de luz que vem sendo recorrente no estado em decorrência de temporais, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), solicitaram o fim do contrato com a empresa distribuidora de energia Enel.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela fiscalização do setor, por sua vez, afirmou que pode retirar os direitos de concessão da Enel. “Caso a empresa não apresente solução satisfatória e imediata da prestação do serviço, a Agência instaurará processo de recomendação da caducidade da concessão junto ao MME [Ministério de Minas e Energia]”, disse o órgão em nota na tarde de sábado (12).
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