A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira (7), um suspeito de negociar fuzis que foram furtados do arsenal de guerra do Exército em Barueri, região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2023.
O suspeito tem passagens pela polícia por lesões corporais e violência doméstica. Ele estava em liberdade respondendo por outros dois crimes: estelionato e associação criminosa. Os policiais também investigam a ligação dele com a atividade de lavagem de dinheiro para o Comando Vermelho.
A operação foi conduzida pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), em cooperação com a Secretaria de Inteligência da Polícia Civil e o Exército. O suspeito foi detido pelo DRE e na sequência transferido para uma unidade prisional no Rio de Janeiro.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, três suspeitos presos trabalhavam juntos e podem estar ligados ao Comando Vermelho. Um deles foi preso em abril e foi apontado como responsável por interceptar as 21 metralhadoras furtadas do Exército. Os investigadores acreditam que o trio desempenhe um papel central na lavagem e fornecimento de armas ao Comando Vermelho.
Furto de fuzis e metralhadoras do Exército aconteceu em São Paulo
Em outubro de 2023, o Comando Militar do Sudeste confirmou o sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 e outras oito calibre 7,62 do arsenal de guerra localizado em Barueri, na Grande São Paulo. As metralhadoras .50 são usadas para derrubar aeronaves e atacar carros-fortes.
Com a confirmação do furto o Exército abriu um inquérito Policial. À época, o Comando Militar do Sudeste (CMSE) manteve aquartelado 480 militares, procedimento padrão em casos como esse.
Algumas semanas depois, a Polícia Civil do Rio de Janeiro localizou oito metralhadoras do arsenal na zona oeste da cidade. Outras nove foram localizadas em um lamaçal em São Roque, no interior de São Paulo, dias depois.
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