O Projeto Lei Complementar 138/2023, que se refere à reforma administrativa de autoria da Secretaria da Casa Civil paulista, pretende enxugar a máquina pública estadual. A proposta é de corte em cerca de 10 mil cargos comissionados - de um total de 26 mil - em São Paulo, entre secretarias e autarquias.
De acordo com projeções do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), a economia com a medida é estimada em R$ 120 milhões anuais. A administração estadual diz que demoraria um ano até completar a mudança.
Em entrevista para a Gazeta do Povo, o secretário da Casa Civil, Arthur Lima, defendeu que o projeto é econômico e moderno. "Vamos corrigir os salários e cortar algumas gratificações, como quinquênio e licença-prêmio. A ideia é valorizar o profissional de carreira. Vamos transformar 217 cargos em apenas 17, simplificando o funcionalismo público", explica.
O secretário da Casa Civil defende que a reforma administrativa corrige problemas identificados no início da gestão. "Essa transformação vai ser perceptível pela população", afirma o secretário e braço direito do governador. Lima adiantou que o governo vai deixar 4 mil cargos em um “bolsão”, caso o governo paulista tenha necessidade de criar novo programa ou pasta.
O Executivo precisa de ao menos 48 votos dos 94 deputados para aprovar o PLC 138/23 na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). A expectativa do governo paulista é aprovar o projeto antes do recesso parlamentar do fim deste ano.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
A gestão pública, um pouco menos engessada
Projeto petista para criminalizar “fake news” é similar à Lei de Imprensa da ditadura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião