O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, rebateu nesta sexta-feira (8) as críticas de entidades de direitos humanos sobre irregularidades e excesso de violência nas operações de combate ao crime organizado no estado. Ele foi denunciado no Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) pela Conectas Direitos Humanos e a Comissão Arns em razão das mortes provocadas por ações policiais na Baixada Santista no curso da Operação Verão. As entidades brasileiras mencionaram haver denúncias de “execuções sumárias, tortura e prisões forjadas” nas duas operações promovidas por Tarcísio.
Em resposta, durante entrevista coletiva, o governador disse que tem acompanhado todas as ações da Polícia Militar, que sempre têm como objetivo prender os criminosos e não executá-los. “O preso para nós é uma fonte de informação, que ajuda nas investigações. A gente quer desmantelar o crime organizado”, explicou o governador. Ele disse que o trabalho policial tem sido realizado de forma profissional e séria e que não foram apresentadas evidências concretas de qualquer irregularidade nas operações. “Tem uma denúncia? Vamos investigar. Agora, a gente precisa saber de fato se isso aconteceu. Não me parece ser o que está acontecendo. Não há interesse nenhum de nossa parte de confrontar ninguém”, disse Freitas.
O governador mencionou ainda que as operações policiais na região têm incomodado o crime organizado, o que explicarias as denúncias e tentativas de interromper o trabalho dos policiais. “Nós estamos restabelecendo a ordem, o direito das pessoas de ir e vir, de ir no comercio, estamos restabelecendo a segurança fazendo o enfrentamento com a maior organização criminosa do Brasil”, disse Freitas, mencionando a retirada de várias barricadas colocadas por criminosos para impedir o acesso a determinadas regiões da Baixada Santista. Ele disse ainda que eventuais excessos serão punidos, e que não serão tolerados desvios de conduta ou indisciplina de policiais. “Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí”, disse o governador.
Neste sábado (9), uma manifestação reuniu integrantes do movimento “Eu apoio as operações de combate ao crime no litoral paulista” numa demonstração pública de apoio à política de segurança pública adotada pelo governo de São Paulo.
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
A gestão pública, um pouco menos engessada
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião