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aedes aegypti

Dilma pede que Brasil seja ‘mais forte do que esse mosquito’

Em evento no interior de São Paulo, presidente diz que Brasil busca ‘incansavelmente’ por uma vacina

 | Roberto Stuckert Filho/PR/
(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR/)

Ao final de seu discurso de 27 minutos na entrega de 2.408 apartamentos do programa Minha Casa Minha Vida, nesta quarta-feira em Indaiatuba, interior de São Paulo, a presidente Dilma Rousseff fez um longo apelo à população para que combata o mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus zika além da dengue e chikungunya. Também nesta quarta-feira (3), o ministro da Saúde, Marcelo Castro, disse que o zika vírus está sob controle no país.

“Temos que provar que esse país com mais de 200 milhões é mais forte do que esse mosquito. Vocês, que estão recebendo as chaves, olhem para dentro de suas residências e não deixem acumular água limpa ou suja. É dentro de nossas casas que estão 2/3 dos focos. Temos capacidade de acabar com esses mosquitos antes que ele comprometa nossas crianças e nossas mães grávidas”, disse a presidente, destacando o perigo da zika. “A OMS decretou emergência internacional em saúde pública (por causa desse vírus).”

Dilma acrescentou que o país está buscando parcerias para desenvolver uma vacina contra o vírus. “Estamos buscando incansavelmente o desenvolvimento de uma vacina em parceria com os Estados Unidos. Falei pessoalmente com o presidente Barack Obama. O Instituto Butantã está fazendo uma parceria com um laboratório francês. Vamos buscar de todos os jeitos essa vacina. As grávidas e as crianças que estão em gestação não podem esperar.”

A presidente também fez um breve histórico desde o alerta do surto de casos de microcefalia, primeiramente em Pernambuco, até a correlação com o vírus zika. “O Ministério da Saúde, junto com outros laboratórios, fez uma avaliação entre os casos de microcefalia e o vírus zika. Progressivamente, fomos confirmando essa suposição, de que havia uma ligação entre a microcefalia e o zika, confirmada posteriormente pelo Ministério e pelo Instituto Evandro Chagas. A microcefalia ataca fetos e mulheres em gestação geralmente nos primeiros meses e provoca um dano neurológico: a caixa encefálica do bebê não cresce direito.”

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