Com escândalo na Justiça, governo Lula bate recorde de denúncias de assédio. O programa Sem Rodeios desta quinta-feira (6) repercute mais um escândalo de denúncias de assédio no Governo Lula (PT).
Desta vez, o palco do escândalo é o Ministério da Justiça, onde pelo menos 15 pessoas relatam perseguições, humilhações e práticas abusivas ocorridas na Diretoria de Cidadania e Alternativas Penais (Dicap) da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) — antigo Departamento Penitenciário Nacional (Depen).
Falaremos ainda sobre o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que deve manter a cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Dos 7 ministros que hoje compõem a Corte, 6 já votaram por condenar ou manter multas aplicadas a Zambelli pelo mesmo fato que levou à sua condenação, na semana passada, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
É a partir das 13h30, ao vivo.
Com escândalo na Justiça, governo Lula bate recorde de denúncias de assédio
De acordo com informações recebidas por meio do sistema Fala.BR, plataforma de ouvidoria da Controladoria-Geral da União (CGU), os alvos das denúncias são a diretora da Dicap, Mayesse Silva Parizi, e a coordenadora de gabinete do órgão, Suzana Inês de Almeida e Silva. As duas, que seguem em seus cargos, são acusadas de perseguir, demitir injustamente, ameaçar, silenciar e tratar de forma não igualitária policiais penais e funcionários terceirizados.
A situação, na verdade, vem se arrastando no Ministério da Justiça desde 2023, quando Flávio Dino, hoje juiz do STF, estava à frente da pasta — agora comandada por Ricardo Lewandowski. Mas vem repercutindo com força nas redes sociais desde a semana passada, quando o site jornalístico Agência Pública divulgou depoimentos de 11 servidores da Dicap que alegam terem sido prejudicados pela diretora e a coordenadora de gabinete do órgão.
A exemplo do já citado Alma Preta, o Agência Pública também tem foco em questões relacionadas aos direitos humanos e opera por meio de recursos financiados por entidades internacionais, como a Fundação Ford e a Open Society (do bilionário progressista George Soros).
TSE deve manter cassação de Zambelli
A saída do ministro Alexandre de Moraes do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dificilmente reverterá a cassação e inelegibilidade da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP). Dos 7 ministros que hoje compõem a Corte, 6 já votaram por condenar ou manter multas aplicadas a Zambelli pelo mesmo fato que levou à sua condenação, na semana passada, por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
A condenação à cassação e inelegibilidade foi proferida por 5 votos a 2 no Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). A perda do mandato, no entanto, só será efetivada se a decisão for mantida pelo TSE, que julgará o recurso da deputada.
Zambelli foi punida em razão de vídeos que postou nas redes sociais em 2022, nos quais levantou suspeitas sobre a preparação das urnas eletrônicas. Desde 2021, sob influência de Alexandre de Moraes, o TSE endureceu a jurisprudência sobre o tema, quando condenou o ex-deputado estadual Fernando Francischini (PSD-PR) à mesma pena, por ter falado em fraude nas urnas na eleição de 2018.
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O programa Sem Rodeios traz a melhor análise diária do noticiário de política e dos bastidores de Brasília com comentários ao vivo de Jorge Serrão, André Marsiglia, Cláudio Dantas, Karina Michelin e Deltan Dallagnol. Apresentado por Guilherme Oliveira, vai ao ar de segunda a sexta-feira, às 13h30, no site da Gazeta do Povo, nos aplicativos de Android e Iphone e no canal do YouTube.
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