Comitiva do PT vai à posse de Maduro e dirigente ironiza prisão de María Corina

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Uma das lideranças do PT no Brasil, Valter Pomar classificou como fake news a prisão de María Corina Machado, líder da oposição ao governo de Nicolás Maduro nesta quinta (9). Ele está na Venezuela para participar de um “festival antifascista” do Foro de São Paulo e representar o partido na posse do ditador.

Segundo Pomar, a prisão teria sido fabricada pela própria oposição para desviar a atenção do que ele chamou de “fracasso da mobilização da extrema-direita”.

“Foi espalhada por ela mesma para desviar a atenção do fracasso da mobilização da extrema-direita”, disse em entrevista à Folha de S. Paulo.

Trump chama María Corina e González de “lutadores pela liberdade”

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, falou sobre a situação na Venezuela e disse que os opositores Edmundo González Urrutia – a quem se referiu como presidente eleito – e María Corina Machado estão "lutando pela liberdade" e devem ser protegidos.

“A ativista pela democracia venezuelana María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a vontade do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime. A grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos apoia de forma esmagadora uma Venezuela livre e me apoiou firmemente. Esses lutadores pela liberdade não devem sofrer nenhum dano e devem permanecer seguros e vivos!”, escreveu Trump em um post feito em sua rede social, a Truth Social.

O posicionamento do republicano, que assumirá oficialmente a presidência dos EUA no dia 20, ocorre no mesmo dia em que opositores saíram às ruas para se manifestar contra a ditadura de Nicolás Maduro, que quer tomar posse para um terceiro mandato nesta sexta-feira (10), após fraudar as eleições de 2024.

Também nesta quinta, forças do regime chavista sequestraram e posteriormente libertaram María Corina após ela deixar um dos protestos contra a ditadura chavista em Caracas. Seu partido, o Con Venezuela, disse em um comunicado que a ditadura de Caracas atirou contra a comitiva da líder opositora e a capturou, obrigando-a a gravar vídeos onde afirmava que “estava bem” e a libertou sem explicar os motivos.

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