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Eleição em São Paulo vira caso de polícia. O debate entre os candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo, mais uma vez, tomou para si os holofotes. Desta vez, o debate realizado pelo Grupo Flow com os candidatos à prefeitura de São Paulo, ocorrido na noite desta segunda-feira (23), endureceu as regras para evitar a escalada de agressões da campanha. Entretanto, nas considerações finais, o clima mudou. E você vai entender tudo o que aconteceu, a partir das 14 horas, no Sem Rodeios.

Falaremos ainda a respeito do discurso do presidente Lula (PT), na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas. A fala foi, novamente, cercada de cobranças à outros países, além de críticas às questões climáticas.

Vamos repercutir ainda, a sucessão na presidência da Câmara dos Deputados. Isso porque, o Centrão está de olho em um candidato que mantenha o controle sobre as emendas e limite os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF).

Eleição em São Paulo

O encontro foi mais pacífico dos que os debates anteriores da Rede TV e da TV Cultura, marcados por xingamentos e ataques entre os candidatos, como a cadeirada dada por José Luiz Datena (PSDB) contra Pablo Marçal (PRTB).

Nas considerações finais, o clima mudou. O último candidato foi Marçal, que utilizou os últimos minutos para atacar Ricardo Nunes (MDB) e foi advertido pelo jornalista Carlos Tramontina, mediador do debate. Após repetir os ataques por mais duas vezes, dizendo que iria prender o prefeito, o candidato foi expulso faltando 10 segundos para o final do debate.

"Eu, como mediador do debate, fiz apenas a aplicação das regras. Ele injuriou, caluniou, conforme não era permitido", disse Tramontina, ao comentar a expulsão de Marçal do debate. A regra previa que, no caso de reincidência, o candidato seria expulso na terceira advertência

De acordo com Tramontina, um assessor de Marçal agrediu com um soco no rosto um integrante da equipe de campanha de Nunes. Ainda de acordo com o jornalista, o assessor do prefeito teve sangramento no olho e foi atendido pela equipe médica do Esporte Clube Sírio.

Centrão de olho na presidência da Câmara

O avanço de propostas que limitam os poderes do Supremo Tribunal Federal (STF) e a adoção de um novo modelo de emendas que favoreça os parlamentares em detrimento do Executivo têm sido algumas das principais demandas dos deputados do Centrão para condicionar seu apoio a candidatos a sucessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Desde o ano passado, Congresso e governo estão em uma queda de braço pelo controle das verbas do Orçamento da União. As emendas são uma forma dos parlamentares transferirem dinheiro do orçamento para estados e municípios onde mantém suas bases eleitorais. Hoje elas totalizam R$ 49 bilhões, um quarto do Orçamento da União. O montante à disposição do Legislativo vinha crescendo ao menos desde 2015. O governo tenta agora recuperar o controle sobre essas verbas e encontrou no STF um aliado para fazer isso.

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Lula discursa na ONU
Marçal é expulso de debate para prefeitura de São Paulo

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