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Sem Rodeios

Encontro de Lula e Trump traz cobranças sobre abusos do Supremo

O encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump ocorreu no dia 26 de outubro, em Kuala Lumpur, Malásia. Apesar do clima cordial, Trump manteve as tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, sinalizando que qualquer avanço dependeria de mudanças nas políticas internas do Brasil, principalmente em relação ao tratamento de Jair Bolsonaro e à atuação do Supremo Tribunal Federal (STF).

Durante a reunião, Trump mencionou a aplicação da Lei Magnitsky, sancionando membros do STF, incluindo a esposa de Alexandre de Moraes, em um gesto que refletiu preocupações sobre a independência judicial brasileira. Além disso, reiterou sua admiração por Bolsonaro e demonstrou insatisfação com a condenação do ex-presidente, reforçando que o Brasil deveria reconsiderar sua postura. Para analistas conservadores, a cordialidade do encontro esconde pressões concretas e riscos para a política interna brasileira, enquanto Lula defende sua agenda política.

Oposição critica falta de resultados em encontro de Lula com Trump

O encontro entre os presidentes Lula e Trump gerou críticas da oposição brasileira. Parlamentares do Partido Liberal (PL) apontaram que o governo Lula não conseguiu reverter as tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros. O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) afirmou que a responsabilidade pela crise das tarifas é do presidente brasileiro, e não de Eduardo Bolsonaro, como alguns sugeriam anteriormente. Além disso, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a abordagem de Lula sobre a situação da Venezuela durante o encontro, considerando-a inadequada dada a relevância econômica de Trump. O líder do PL na Câmara, Sóstenes Cavalcante, também destacou que a iniciativa do encontro partiu de Trump, contrastando com a postura do governo brasileiro

Advogado de Trump questiona Lula sobre independência judicial no Brasil

O advogado de Donald Trump, Martin de Luca, fez duras críticas ao encontro entre os presidentes Lula e Trump em Kuala Lumpur, destacando ironicamente a postura brasileira. De Luca questionou a alegação de Lula de que a condenação de Jair Bolsonaro foi resultado de um "poder judiciário totalmente independente" e com "amplo direito de se defender", sugerindo que essa afirmação não condiz com a realidade do processo. Além disso, o advogado criticou a falta de transparência na comunicação pós-reunião, apontando que, apesar das promessas de mais informações, o que se ouviu foram apenas declarações vagas de Lula e do chanceler Mauro Vieira. De Luca também ironizou a proposta de Lula de mediar a crise entre os EUA e a Venezuela, afirmando que os Estados Unidos não necessitam dessa mediação. O encontro, que durou cerca de 45 minutos, teve como principal objetivo discutir a revisão das tarifas de 50% impostas pelos EUA sobre produtos brasileiros, mas não resultou em avanços concretos.

Governo tenta limpar imagem de Lula após fala defendendo traficantes

O governo federal atuou rapidamente para conter os efeitos de uma declaração polêmica feita pelo presidente Lula em que disse que “traficantes também são vítimas”. A estratégia incluiu publicações nas redes sociais, esclarecimentos oficiais e mobilização de aliados para minimizar o impacto negativo da fala, sobretudo com vistas ao ano político de 2026.Apesar das estratégias, o comentário reverberou negativamente nas redes sociais e na imprensa.

Não perca! O programa Sem Rodeios vai ao ar nesta segunda-feira (27), às 13h30, no canal da Gazeta do Povo no YouTube.

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