A escalada de terror na Venezuela será um dos assuntos do programa Sem Rodeios desta quarta-feira (04). A repressão aos protestos contra o ditador Nicolás Maduro na após as eleições presidenciais de 28 de julho foi brutal, segundo relatou nesta terça-feira (3) a organização Human Rights Watch (HRW), que afirma ter recebido informações críveis de 24 assassinatos e conseguiu verificar de forma independente 11 deles.
Vamos analisar também a sucessão na presidência do Senado Federal. Um dos nomes mais citados é o de Davi Alcolumbre (União-AP). O sucessor de Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comanda a Casa Alta desde 2021, será escolhido em fevereiro de 2025.
E ainda tudo sobre o ministro Alexandre de Moraes e as mensagens vazadas. Isso porque os alvos dos relatórios de Moraes relatam surpresa com tom mafioso utilizado nas conversas.
É a partir das 14 horas, ao vivo.
Escalada de terror na ditadura de Maduro
A HRW garante ter recebido informes críveis sobre 24 assassinatos no contexto dos protestos contra o regime de Maduro, incluindo o de um membro da Guarda Nacional Bolivariana (GNB).
A organização de defesa dos direitos humanos disse que recebeu os relatórios de organizações locais independentes, como a ONG Foro Penal, Justicia Encuentro y Perdón, Monitor de Vítimas e Provea, ou os identificou nas redes sociais.
“Muitos familiares, testemunhas e outras pessoas que poderiam fornecer informações sobre os casos não quiseram ser entrevistados por medo de represálias do governo”, assegurou a ONG.
Sucessão na presidência do Senado
Os senadores do PDT anunciaram, nesta terça-feira (3), que apoiarão a candidatura de Davi Alcolumbre (União-AP) na disputa pela presidência do Senado. A bancada do partido é formada pelos senadores: Weverton (MA), Ana Paula Lobato (MA) e Leila Barros (DF).
A Executiva Nacional do PDT disse, em nota, que a decisão foi tomada "tendo como base a comprovada capacidade parlamentar, de gestão e de liderança, já devidamente demonstradas" por Alcolumbre.
O senador do União Brasil é o atual presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ele foi presidente do Senado entre 2019 e 2021.
Moraes e as mensagens vazadas: Alvos se surpreendem com tom mafioso
Nos diálogos revelados pela Folha de S.Paulo que mostraram a existência de um gabinete paralelo contra a direita dentro do Judiciário brasileiro, fica claro que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), escolhia alvos a dedo para perseguir.
Embora já tivessem consciência do caráter clandestino dos inquéritos de Moraes desde seu início, os perseguidos declaram ter recebido com surpresa a revelação de que o ministro encomendava e ajustava pessoalmente os relatórios.
"Por mais que a gente já soubesse das arbitrariedades cometidas no inquérito, em que os direitos constitucionais são violados, em que eles não têm preocupação nem de citar o acusado da existência do processo, eu nunca imaginei que o próprio ministro encaminharia um pedido para que o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] fizesse um relatório e indicasse que a origem era anônima. Achei que aí já era demais, mas infelizmente é a verdade", comenta o ex-deputado estadual paranaense Homero Marchese, um dos alvos escolhidos a dedo por Moraes.
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