A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) encerrou o julgamento de três processos contra o ex-ministro José Dirceu relacionados à Operação Lava Jato. Em dois deles a Corte reconheceu a prescrição das ações, e na terceira seguiu a anulação de decisões do ex-juiz Sergio Moro, atual senador pelo União-PR.
A decisão ocorreu após o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), anular as condenações de Dirceu em outubro, devolvendo aos tribunais inferiores a responsabilidade de decidir sobre a continuidade dos casos.
Nos dois processos encerrados por prescrição, ou seja, pelo fim do prazo legal para a aplicação de punições, Dirceu havia sido condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Lira nega manobra para liberação de emendas
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), protocolou nesta sexta-feira (27) um recurso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a decisão do ministro Flávio Dino que bloqueou o pagamento de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares. O ofício encaminhado à Corte nega qualquer manobra para liberação por meio de suspensão das comissões e pede que a decisão que bloqueou os valores seja revogada.
Entre outros pontos, a Advocacia da Câmara diz que "não procedem os argumentos de que a deliberação das emendas de comissão é oculta ou fantasiosa, já que está detalhadamente documentada nos autos, com publicação ampla na internet". O documento foi enviado ao STF depois da decisão do ministro Flávio Dino desta segunda-feira (23) que bloqueou o pagamento das chamadas emendas de comissão com base em pedidos apresentados por partidos como Novo e PSOL.
Segundo a Câmara, a denúncia feita pelos partidos que iniciaram a ação no Supremo “não corresponde à verdade e revela profundo desconhecimento do processo legislativo orçamentário”. Ao bloquear o recursos, Dino acatou o entendimento por parte dos partidos de que houve uma manobra entre Lira e diversos líderes partidários na destinação dos recursos das emendas de comissão.
Estados Unidos fecham agência de combate à desinformação no exterior
O Departamento de Relações Exteriores dos EUA anunciou o fechamento de seu escritório especializado no combate à desinformação no exterior. Com um orçamento de 61 milhões de dólares, o Centro de Engajamento Global (GEC) empregava 120 pessoas. Inaugurado sob a presidência de Barack Obama, em 2016, este escritório do Departamento de Estado se especializou em rastrear e combater informações falsas no exterior, capazes de prejudicar os interesses americanos em todo o mundo. As informações são do site g1.
Esta organização já contribuiu para revelar grandes campanhas de desinformação na América Latina, na Moldávia e na África. Recentemente, os seus técnicos descobriram uma operação russa em grande escala para disseminar teorias da conspiração sobre programas de saúde financiados pelos Estados Unidos e pelo Ocidente em vários países africanos.
A organização também abriu uma filial multinacional em Varsóvia, na Polônia, em junho passado, para combater a propaganda russa sobre a guerra na Ucrânia. O escritório esperava contar com uma renovação de seu financiamento para poder comprar novas ferramentas capazes de detectar fotos manipuladas por inteligência artificial.
Inteligência americana pode ter colaborado com governo brasileiro em casos de censura no Brasil
Lula encontra brecha na catástrofe gaúcha e mira nas eleições de 2026
Barroso adota “política do pensamento” e reclama de liberdade de expressão na internet
Paulo Pimenta: O Salvador Apolítico das Enchentes no RS
Deixe sua opinião