O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastará R$ 3,5 bilhões apenas neste ano para melhorar a imagem de políticas sociais, de educação e de saúde e também de estatais, como Correios, Caixa e Banco do Brasil.
O pacotão de propaganda foi apurado pela Folha de S. Paulo e divulgado nesta segunda (10), e compreende contratos em elaboração e já fechados com agências de publicidade com 21 órgãos. Os principais focos dos contratos são programas que Lula vem citando fortemente em seus discursos, como o Pé-de-Meia e o Mais Especialistas.
À reportagem, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), por onde passa a maioria dos contratos, afirmou que as campanhas de mídia seguem a tarefa institucional de “dar amplo conhecimento à sociedade das políticas e programas do Poder Executivo Federal” e de “divulgar direitos”, entre outros pontos.
PT abraça PEC pelo fim da escala de trabalho 6×1 para tentar salvar popularidade de Lula
Ainda diante da queda de popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, integrantes da bancada do PT avaliam que a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) pelo fim da escala 6x1 precisa ser uma das prioridades do governo até 2026. O projeto, originalmente encampado no Congresso pela deputada Érika Hilton (Psol-SP), só ganhou adesão dos petistas após a mobilização sobre o tema ganhar repercussões nas redes sociais.
Escolhida pelo presidente para comandar a Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann chega na pasta responsável pela interlocução com o Congresso justamente com a missão de viabilizar o início das discussões sobre a proposta. Além da PEC que trata sobre a jornada de trabalho, outros temas como a isenção do Imposto de Renda para que ganha até R$ 5 mil por mês e a redução do preço dos alimentos estão no radar de prioridades da nova ministra.
Para os integrantes do PT, a medida seria uma forma de Lula se reaproximar dos eleitores perdidos e que se desencantaram com o terceiro mandato do petista, entre eles os mais pobres, os moradores do Nordeste e as mulheres, por exemplo.
A PEC protocolada em fevereiro pela deputada Érika Hilton prevê a redução da jornada de trabalho para quatro dias de trabalho e três de folga.
Gleisi rebate ironia de Bolsonaro sobre crítica de Haddad a tarifaço de Trump
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, disse que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) “não perde a mania de mentir e bajular” o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. O comentário foi feito após Bolsonaro ironizar uma crítica feita pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, à taxação de importações promovida por Trump.
Em entrevista ao Flow Podcast, na sexta-feira (7), Haddad disse que Trump, “o cara que Bolsonaro apoia nos EUA”, está tentando “taxar o mundo inteiro”. Em resposta à provocação do ministro, Bolsonaro disse, em uma publicação no X, que “Trump está taxando os outros, não o próprio povo”.
Ao tomar parte na troca de farpas entre Haddad e Bolsonaro, Gleisi insinuou ignorância do ex-presidente sobre o tema e o chamou de “bajulador” do presidente Trump.
Musk acusa Soros e outros bilionários de esquerda de financiar ataques contra a Tesla
O empresário Elon Musk, dono da Tesla, da rede social X e de outros negócios do setor tecnológico, acusou bilionários alinhados à esquerda de financiarem atos de vandalismo contra seus empreendimentos nos EUA, incluindo George Soros.
Segundo Musk escreveu no X, neste domingo (9), uma investigação - que não foi identificada por ele - apontou que cinco grupos financiados pelo ActBlue foram responsáveis pelos "protestos destrutivos" contra a Tesla.
Vários veículos e estações de recarga foram danificados ou destruídos durante atos de vandalismo em concessionárias e postos pelo país, embora não esteja claro se os protestos e o vandalismo estão relacionados, segundo a Fox News.
As ações começaram após Musk assumir a liderança do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo Trump, que visa reduzir gastos desnecessários e identificar fraudes dentro do governo federal.
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