Moraes é alvo de queixa-crime por falsidade ideológica e formação de quadrilha

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Moraes é alvo de queixa-crime por falsidade ideológica e formação de quadrilha. O programa Sem Rodeios desta quarta-feira repercute as ações do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, acusado de alterar o rito para perseguir bolsonaristas.

Vamos falar ainda do pedido de impeachment de Moraes que será protocolado no próximo dia 9 de setembro. O senador Eduardo Girão (Novo-CE) explicou que o pedido se deve a uma série de “arbitrariedades” atribuídas a Moraes. Dentre elas, o senador citou as prisões de Felipe Martins, ex-assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro, e de Silvinei Vasques, que foi diretor da Polícia Rodoviária Federal durante a gestão Bolsonaro, e o 8 de janeiro de 2023.

Moraes é alvo de queixa-crime por falsidade ideológica e formação de quadrilha

O partido Novo e o deputado federal Gustavo Gayer (PL-GO) pediram à Procuradoria-Geral da República (PGR) uma investigação contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por falsidade ideológica e formação de quadrilha.

As representações, pedidas separadamente, dizem respeito às revelações de que o ministro teria usado o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como braço investigativo paralelo contra apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no STF.

Na representação contra o ministro, o partido Novo diz que Moraes pode ter incorrido no crime de falsidade para esconder que a origem das informações usadas nos inquéritos foram pedidos feitos por ele próprio.

Aumenta pressão por impeachment

A revelação de que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), utilizou estruturas e servidores do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na produção de relatórios previamente combinados para fundamentar as suas decisões em inquéritos no STF deu novo impulso aos pedidos de impeachment do magistrado, aumentando a pressão sobre o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que tem o poder de dar início ao processo.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, cobrou reação do Senado diante da notícia, que chamou de “perseguição exposta”. Para ele, ficou flagrante a desmoralização de um ministro do STF, que “usou da máquina pública para perseguir aquele que considera o seu adversário político”, Jair Bolsonaro.

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