O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizou os conservadores pela "enorme vitória" nas eleições gerais da Alemanha deste domingo (23).
De acordo com o mandatário americano, os alemães estão "fartos da agenda sem sentido” do atual governo de Olaf Scholz, do Partido Social Democrata (SPD), que reconheceu a "derrota amarga" no pleito.
Trump comparou a situação do país europeu com a de seu país. "Assim como nos Estados Unidos, as pessoas na Alemanha estão fartas da agenda sem sentido, especialmente sobre energia e imigração, que está em vigor há tantos anos", disse o líder republicano em sua conta na Truth Social.
O líder da Casa Branca ressaltou que “este é um grande dia para a Alemanha e para os Estados Unidos da América sob a liderança de um cavalheiro chamado Donald J. Trump”. Trump acrescentou que "há muitas outras vitórias a caminho!”.
EUA podem usar Moraes no banco dos réus como símbolo global contra censura
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes virou alvo, na quarta-feira (19), de uma ação judicial nos Estados Unidos movida pelo Trump Media & Technology Group (TMTG), empresa ligada ao presidente americano Donald Trump, e pela plataforma de vídeos Rumble – que, nesta sexta-feira (21), foi suspensa no Brasil.
O caso tramita em um tribunal federal na Flórida e pode se tornar um símbolo global contra a onda de censura de usuários das redes sociais por autoridades estatais.
"As ações do ministro Moraes, se não forem contidas, poderiam criar um precedente perigoso, no qual tribunais estrangeiros poderiam rotineiramente impor suas leis sobre empresas americanas, caso escolham ignorar os canais legais estabelecidos, ameaçando os princípios fundamentais da soberania dos EUA, da liberdade de expressão e do discurso aberto", afirmam os advogados das empresas.
O foco imediato da ação é um conjunto específico de "gag orders" – ordens de mordaça – expedidas por Alexandre de Moraes contra um usuário em particular das redes Rumble e Truth Social (que é do TMTG), identificado no texto como "Political Dissident A" ("dissidente político A"). É bastante provável que se trate do jornalista Allan dos Santos, que mora nos Estados Unidos.
Trump demitirá quase dois mil funcionários da Usaid
A administração de Donald Trump anunciou neste domingo (23) que está eliminando cerca de dois mil cargos na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid). Com isso, a maioria dos funcionários restantes na entidade - com exceção de líderes e pessoas em funções essenciais - foi colocada em licença administrativa globalmente.
A informação foi transmitida aos servidores da Usaid por um e-mail, segundo a Reuters. "Lamento informar que você foi afetado por uma ação de Redução de Força", diz um trecho do informe. Aqueles que receberam a nota serão dispensados do serviço federal a partir de 24 de abril, acrescentou o e-mail.
O governo Trump pretende deixar menos de 300 funcionários no cargo, além de alguns milhares de funcionários contratados localmente no exterior que atuam em "funções críticas de missão, liderança central e/ou programas especialmente designados", segundo explicou o e-mail.
A ação de reduzir o tamanho da Usaid começou com Elon Musk, que chefia o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE). O empresário acusou a agência de ajuda externa dos EUA de manter "gastos desnecessários". Um dos casos divulgados recentemente aponta que fundos da Usaid foram destinados a grupos que apoiam o terrorismo no Oriente Médio.
Rui Costa nega crise por suspensão do Plano Safra
O ministro Rui Costa, da Casa Civil, afirmou que a suspensão das linhas subsidiadas do Plano Safra 2024/2025 não representa uma crise para o governo, apesar das dificuldades orçamentárias. O programa foi suspenso por falta de recursos e atraso na votação do Orçamento pelo Congresso.
O governo precisou agir às pressas na sexta (21) para conseguir restabelecer pelo menos parte do programa, com a edição de uma medida provisória para liberar um crédito extraordinário de R$ 4 bilhões para minimizar o impacto.
“Não acho que tem crise, não. Temos uma dificuldade formal em relação à não aprovação do Orçamento. Mas vai ser encontrada uma solução técnico-jurídica que garanta a continuidade [do Plano Safra]”, disse Costa durante a cerimônia de comemoração dos 45 anos do PT, no Rio de Janeiro.
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