O PayPal cortou nesta quinta-feira (05) o acesso do escritor e filósofo Olavo de Carvalho à plataforma de pagamentos online, pela qual ele recebe doações e mensalidades de cursos. O aviso foi dado ao escritor há alguns dias e ocorreu depois que o perfil de Twitter e Instagram chamado Sleeping Giants Brasil, de viés esquerdista, publicou um vídeo de 20 de março de 2020, em que o filósofo afirmava que a pandemia não existia, posição sustentada até hoje.
O Sleeping Giants pediu várias vezes ao Grupo Folha, responsável pelas plataformas de pagamento PayPal e Pagseguro, que suspendesse a possibilidade de uso dos serviços pelo escritor. No Twitter, Olavo de Carvalho criticou a postura do Sleeping Giants de querer calá-lo, evocando o direito de liberdade de expressão, e afirmou que são as plataformas de pagamentos online "que ganham dinheiro" às custas dele.
Em artigo publicado no jornal Brasil sem Medo, de Olavo de Carvalho, o jornalista Paulo Briguet comparou a suspensão do serviço "a confiscar o salário de um operário" ou "tirar o pão da boca de um professor", já que as duas plataformas eram fontes de financiamento do trabalho do escritor.
Questionado, o PayPal enviou uma resposta padrão à Gazeta do Povo. Segundo a empresa, há uma revisão dos usuários para que os serviços da plataforma "sejam utilizados de acordo com nossa política de uso aceitável". "O PayPal avalia cada situação de forma independente e com base em nossos próprios processos de revisão e análise interna. Embora não possamos fornecer detalhes sobre contas de clientes de acordo com a política da empresa, se tomarmos conhecimento de atividades que violam a política, tomaremos as medidas apropriadas".
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