A professora Margareth Capurro, do Departamento de Parasitologia da USP, diz que o Brasil precisa de todas as armas disponíveis para combater o Aedes aegypti – de telas nas janelas das casas até o controle biológico. Margareth trabalha em projetos que desenvolvem e testam mosquitos Aedes aegypti transgênicos.
“Não existe uma única técnica salvadora da pátria”, diz ela.
Margareth afirma que a soltura de Aedes transgênicos no bairro de Mandacaru, em Juazeiro, zerou casos de dengue durante três anos. Os mosquitos machos modificados em laboratório fazem com que as larvas das fêmeas não se desenvolvam. No Rio, a Fiocruz desenvolveu outro projeto, que espalha ovos do Aedes infectados com a bactéria Wolbachia, capaz de impedir a transmissão da dengue pelo mosquito. A experiência começou há cerca de um ano no bairro de Tubiacanga, na Ilha do Governador, e há pouco foi estendida para o bairro de Jurujuba, em Niterói.
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