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polêmica

Associação critica projeto que quer proibir fogos de artifício em Curitiba: “é eleitoreiro”

 | Hugo Harada/Gazeta do Povo
(Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo)

Representando 186 empresas, o presidente da Associação Industrial e Comercial de Fogos de Artifícios do Paraná, Rodolpho Aymoré Junior, argumentou que o projeto de lei que quer proibir o uso dos explosivos em prol da causa animal é “eleitoreiro, sem peso e sem medida”.

A proposta de por um fim à queima de fogos, para evitar danos e perturbações aos animais, foi apresentada pela vereadora Fabiane Rosa (PSDC), empossada no domingo (1°.). Pelo projeto, ficariam banidos quaisquer tipos fogos e artefatos pirotécnicos.

De acordo com Aymoré, a lei que normatiza a venda e uso de fogos de artifícios (decreto R105 do Ministério do Exército) é de ordem federal e nenhuma lei municipal pode derrubá-la. “É inconstitucional”, pondera. O sindicalista acredita que o projeto não chegará a passar pela comissão de legislação da Câmara.

Repercussão positiva

A argumentação para o projeto apresentado pela vereadora foca no barulho. Fabiane Rosa avalia que os fogos de artifício podem levar os animais a quadros de ansiedade, tremores, taquicardia, latido e choro excessivo e até mesmo à morte em casos extremos.

“Ouvi xingamentos, mas a repercussão ainda é positiva”, comentou, em entrevista, a parlamentar. “Esse assunto precisava vir à tona agora, perto da experiência do ano-novo, pois nunca vi tantos cachorros perdidos, machucados. Por isso o protocolo no primeiro dia do mandato”, acrescentou.

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