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São Paulo e Genebra - A gripe suína provocou até o momento 557 mortes no Brasil, com taxa de mortalidade de 0,29 por 100 mil habitantes. Assim, o país passa a ter o maior número absoluto de mortes causadas pela gripe suína, passando Estados Unidos, que registra 522 mortes, e Argentina, com 439 óbitos. Se for considerado o número de mortes proporcionalmente ao tamanho da população, o Brasil está em 7.º lugar num ranking de 16 países.

No mundo todo, metade das pessoas que não sobreviveram ao vírus da gripe suína já tinha alguma doença antes. A avaliação foi divulgada pelo Centro Europeu de Prevenção e Con­­trole de Doenças, que acaba de divulgar, quatro meses de­­pois da eclosão dos casos nos Estados Unidos e México, o primeiro perfil completo da nova doença. Apesar de ser mais virulenta que a gripe sazonal, a Influenza A é mais branda que o vírus que gerou a Gripe Espanhola em 1918.

Segundo o estudo, de cada mil pessoas contaminadas, cerca de seis não resistem ao vírus H1N1. Isso representaria uma letalidade de 0,6%. Mas, em alguns países, a taxa foi significativamente superior. No México, ela chegou a 6%. O cálculo impede que se possa comparar diretamente com a gripe sazonal, já que a base usada é apenas daqueles que foram internados.

O perfil ainda mostra que mais da metade dos casos de mortes – 51% – ocorre com pessoas en­­tre 20 e 49 anos e que os grupos afetados não são os mesmos que são vulneráveis à gripe sazonal.

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